XXIV: Yeva

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Eu não sei nada sobre o amanhã, mas o amanhã sabe tudo sobre mim.

(Wesley D' Amigo)

Capítulo XXIV

       Observa sempre foi algo ao que gostei e admiro isso em alguém, que possa se manter neutro e analisar tudo com calma.

   Jantar sempre foi uma loucura, e não seria diferente hoje, mesmo com o ocorrido com Dimitri.

   A chegada de Rose e Christian foi algo que deixou todos sem palavras, algo que realmente me agrada, ainda mais quando é a expressão de alguém que se corrompeu.

   Ver a pequena família abraçada é algo comovente, aí da mas se levar em conta que Alex não é filho de sangue dos amigos.

   O garoto é basicamente igual a dupla, até seu comportamento e energia que ele emiti, algo de se admirar.

   Se desfazendo do momento, Alex puxa seus pais que em nenhum momento pararam de sorrir, e os pois cada um de um lado, junto a si.

   Os vendo ali, tenho a certeza que conseguiram superar a noite anterior. Essas crianças sofreram, mas graças a Deus não estão sozinhas.

   Estava perdida nos pensamentos, quando consegui escutar a voz inconformada de minha neta mais nova.

   — Chris, sai de perto da Rose, quero ficar perto dela.

   — Não tia, a mamãe fica com a gente. — o pequeno garoto abraçou sua mãe de forma desajeitada.

   — Não custa dividir, Alex. — disse emburrada.

   — Vika, se comporte, até parece uma criança birrenta. — dou bronca, mas querendo rir.

   — Ela é uma criança. — Sônia logo brincou com a caçula.

   — Cuida da sua vida. — devolveu cruzando os braços e arrancando risadas dos presentes. 

   — Se comportem, temos visitas. — minha filha pede.

   — A Rose é de casa, além do mais, ela nos conhece muito bem. — Vika continua.

   — Obrigado, pela parte que me toca. — o Ozera pois a mão no peito fazendo drama.

   — Também te amo, Chris. — a mais nova falou piscando os olhos, me fazendo desconfiar de ambos.

   — Sou amável. — garantiu, nós fazendo rir ainda mais.

   Apesar dos risos, consegui ver o Dika sempre observa a interação que ambos os pais do Alex tinham.

   — Está melhor?  — André pergunta, mudando o foco da conversa.

Acho normal a curiosidade dele, após o que presenciou. Noto também que meu neto ficou aliviado, provavelmente o mesmo queria perguntar, mas não sabia como.

   — Não se preocupe, ela só precisava descansar. — Christian conta tranquilo.

   — Passei na casa de vocês mais cedo e não tinha ninguém.

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