XXX: Rose

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Eu sei que hoje o dia para você está cinza e feio, mas tente pensar que o céu está em festa e muito mais bonito em receber mais uma estrela.


Capítulo XXX

   Angústia, medo, tristeza são sentimentos nada agradáveis de sentir. Muitas vezes não entendo meu próprio coração, pois por mais que não tenha mais nenhuma relação com a Lisa, não posso deixar de me sentir mal com o que está acontecendo.

   Ao saber do acontecido, não demoramos muito em casa, só o tempo para passar o choque.

   Expliquei aos meus pais o que acontecia e pedi para cuidarem do meu filho, enquanto íamos vê o que estava acontecendo.

   Deixei que Sid, ficasse no volante, para evitar possíveis acidentes. Em poucos minutos chegamos ao local, não pensamos muito antes de descer e seguir de encontro aos nossos amigos que se encontravam em choro.

   Jill, assim que viu o Chris se agarrou em sua camisa sem o soltar, nos braços do meu amigo a mesma encontrou o porto seguro que procurava.

   Quando me aproximei não contive minhas lágrimas, apenas deixei rola, envolvi André em meus braços, tão forte que poderia o quebrar, não sei a dor de perde um irmão, mas sei a dor de perde uma filha, só posso comparar as dores por serem devastadoras.

   Deixei que meu amigo soltasse toda a dor, que gritasse se fosse necessário. Sid e Adrian saíram para conseguir mais informações, nos deixando a sós.

   — Rose, quero minha irmã. —falava aos soluços, enquanto o Chris mantinha seu abraço.

   — Eu sei, meu amor. — tento consola-la o máximo que posso.

   Mantive meu abraço forte no André, enquanto as lágrimas caíam, e ouvia os choros dos meus amigos, que cada vez eram mais dolorosos.

   Não sei quanto tempo passamos ali, só que foi o suficiente para as pessoas começarem a aparecer, e entre elas a Tasha, que  se encontrava confusa. Não sei bem o porquê mais tê-la ali, me dava uma sensação ruim, talvez fosse pura implicância, não sabia disser.

   Ela perguntou onde o casal estava, Adrian não demorou a aparece e falar, que ambos estavam mortos, diferente do que imaginei, consegui vê uma tristeza em seus olhos, que nunca imaginei da mesma sentir.

   O barulho dos carros da polícia, ambulância e bombeiros, era tão ensurdecedor que não fazia mais sentido permanecer no local, depois de toda catástrofe.

   Pedi ao Adrian que pegasse o carro, sendo seguido pela Sid, afinal não caberia-mos em um só veículo.

   Cogitei em leva-los para minha casa, assim os afastaria de tudo o que podesse os machucar, mas André preferia ficar com a tia Olena, não o culparia e muito menos o deixaria lá sozinha, nessa situação.

   Sid veio com o carro, enquanto Andrian vinha logo atrás com o seu. O Ozera, tomou o lugar do motorista enquanto a loira ia para o carro do namorado.

   Ajudei Jill a entrar e entrei logo  atrás com o André, colocando sua cabeça em meu ombro para poder descansar um pouco.

   Seguimos o caminho para casa da família Belikov, em um grande silêncio, que só era quebrado pelo choro frequente. É de partir o coração tudo o que está acontecendo, os vê assim e não poder fazer nada.

   — Rose, você não deveria está envolvida em tudo isso, ainda mais depois do que aconteceu. — sorri fraco pela sua preocupação comigo, mesmo com o mundo caindo sobre sua cabeça.

Vivendo o PresenteOnde histórias criam vida. Descubra agora