É mais uma chance e dessa vez errar não será mais aceitável.
Capítulo XXXIXOs dias começavam a passar, para uns de forma lenta e agonizantes, enquanto outros o usavam para refletir sobre os últimos e futuros acontecimentos de suas vidas.
Quanto menos se esperava, a quinta havia chegado. Dimitri se encontrava afoito desde o momento que acordou, o que era perceptível para todos que o conheciam.
Na empresa, a todo custo Belikov tentava manter a calma, que era praticamente inexistente naquele momento.
O Russo, estava em sua sala acompanhado do amigo. Abe, seu sócio, havia passado na porta alguns minutos antes o que serviu para deixá-lo ainda mais apreensivo.
Andava de um lado ao outro, não conseguia mais permanecer parado. Seus pensamentos estavam loucos, assim como seu coração, que insistiam em bater desesperadamente.
– Dá para parar, pelo menos por cinco minutos? – perguntou André meio aflito, por ver o amigo naquela situação.
– Não consigo. — respondeu sem qualquer arrodeio.
– Dimitri, logo logo vai fazer um buraco no chão, além de que, nada disso fará o Christian chegar. – disse o óbvio tentando acalmar o mais velho.
– Mesmo assim, não posso evitar. – suspirou cansado de toda a situação.
– Ansioso. — acusou, enquanto observava o desespero alheio.
– Imagina, o fato de não saber o que ele quer me falar nem me deixa assim.
– Se não estivesse preocupado com você, com toda certeza iria rir. – disse contendo toda a vontade de rir.
– Belo apoio, André.
– Obrigado, meu amigo. – agradece de forma sarcástica.
– Precisando estou aqui. — André sorriu.
Antes mesmo de Dimitri responder, alguém chegou a sua sala, onde não foi notado pelo fato dos homens estarem entretidos no diálogo.
– Desculpem atrapalhar a conversa, mas acho que é a minha vez de dialogar com esse russo mal humorado e irritante. – disse o visitante de braços cruzados.
– Falou tudo, meu caro, Ozera. – cumprimentou o outro.
– Obrigada, André.
– Estou aqui para isso, na verdade estava, pois acho que queiram conversar sozinhos. – disse se levantando de uma das cadeiras.
– Na verdade podemos sair os três, será melhor.
O Ozera foi o primeiro a deixar a sala, meio atônitos, a dupla correu a princípio para o alcançar, já que o mesmo estava perto do elevador.
– Apresado.
– Você também estaria Belikov, se precisasse voltar para casa para alimentar a Rose e o Alex que não consigo entender como ambos comem tanto. – disse divagando no final.
– Coitado de você. – André dá apoio.
– Me sinto um escravo, mas quer saber, no fim vale a pena. – sorrir ao finalizar.
– Só você mesmo para gostar de algo assim. – debochou, André.
– A pessoa se acostuma, além de que, um bom cozinheiro nunca deixa de cozinhar. – diz sorrindo.
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Vivendo o Presente
FanficDeixar o lugar onde nasceu e cresceu é algo difícil, pois foi criada raízes e lanços que muitas vezes transcendem o sangue, mas quando se encontra exausto de ser julgo por todos ao seu redor, além de uma traição e rejeição de pessoas queridas, o mel...