XLVII autora

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 Não se limiti apenas por experiências ruins, afinal, nem todo o mundo é podre.


Capítulo XLVII

  O dia amanheceu, o sol batia na janela do quarto em branco, onde Rose permanecia a dormi tranquilamente, alheia a tudo ao seu redor.

   Com o passar das horas médicos e enfermeiros, passavam para avaliar a evolução da garota.

   Além dos proficiência da saúde, a jovem foi visitada por seu pai, que após dormi um pouco, voltou ao leito.

   Alex e Christian não ficaram de fora, assim como Olena, Yeva, Sidney e muitos outros amigos dela e da família.

   Apesar de todas essas pessoas irem a visitar, apenas uma nunca saiu. Estava disposto a só sair, quando enfim ela acordasse.

   Por causa de sua recusa de ir embora, sua mãe faltava pedir aos amigos do mesmo que o retirassem, nem que fosse para fazer um refeição decente ou um banho.

   Fazia um bom tempo que mãe e filho, estavam ali. Com a mais velha insistindo para Dimitri descansar, mais sempre falhando.

   — Mãe, não se preocupe. Logo ela ira acorda e irei descansar. — afirmou, mesmo sabendo que era mentira.

   — Quando isso acontecer é que você não sairá. — respondeu Olena, frustrada.

   Contra o que foi dito, o Russo não poderia contra argumentar, pois sua mãe estava certa, não pretendia sair.

   — Fique aí, vou tomar um café com os outros e volto logo.

   — Como seu eu quisesse sair. — sussurrou.

   Dimitri observou sua mãe sair, completamente desgostosa, mais não tinha o que ser feito. Sair dali não era opção,  no momento.

   Assim que a porta foi fechada, o mesmo voltou sua atenção para o ser inconciente na cama. Pegou em sua mão  com carinho e cuidado.

   — Ta na hora de acorda, não pode nos privar de ver seus olhos brilhantes. — começou confiante.

   — Sabe, acho que todos pensam que estou pouco, mais a verdade é que tenho medo de te deixar aqui e algo acontecer. — confessou com um aperto no peito.

   — Nunca me senti tão impotente, como no momento que notei que você havia desaparecido. — continuou em forma de desculpa.

   — A gente mal se acertou, não posso te perder novamente. Quero ser feliz com você, mesmo sabendo que merece coisa melhor, mas não me importo em tentar ser cada dia melhor para merecer seu amor. — despejou por fim, dando um castro beijo na testa alheia.

   Bem naquele momento, sentiu um leve aperto em sua mão,  o que levou seu olhar diretamente para o local.

   Sem força, Rose apertava sua mão. Naquele momento pedia que não fosse um delírio, e tudo se comprovou real ao olhar os olhos da morena, coberto por lágrimas.

   Não sabia o que fazer, seu primeiro instinto foi a abraçar e logo chamar os médicos que o expulsaram do quarto.

   Sentado nos bancos perto da porta, foi surpreendido pela família e amigos, que estranharam-no ali.

   — O que faz aqui? — Andrian perguntou confuso.

   — Os médicos me expulsaram. — respondeu simples.

Vivendo o PresenteOnde histórias criam vida. Descubra agora