Parte de mim sabia que essa provavelmente era uma má ideia. Tudo bem, eu inteira sabia disso.
(Promessa de sangue)
Capitulo IIDepois de todas as lembranças e diálogos, continuamos com nosso caminho. Fiquei imaginando a casa que meu pai tinha comprado, apesar do combinado ser passar pouco tempo, ele não alugaria nada.
Meu progenitor é um pouco extravagante, por isso não ficaria surpresa se ficássemos em uma casa feita de ouro ou em um hotel que o mesmo resolveu comprar.
Abe é exagerado? Com toda certeza, ainda mais sabendo que o mesmo se juntará a gente, uma hora ou outra. O impossível é possível, para ele. Espero que quando aparecer, possamos ir embora.
Estava perdida em pensamentos, até que notei nossa chegada em um bairro, com mansões completamente luxuosas, as quais conhecia muito bem, do tempo que morei aqui.
O motorista ia entrando em um caminho de pedras, com um jardim perfeitamente arrumado ao redor de uma mansão, que deixaria muitos de queixo caído, mas por conviver com meu pai, não foi tão chocante para mim.
— Parece que, Abe, não mede esforços, quando se trata da nossa hospedagem. — falou meu amigo, assim que saiu do carro.
— E você, esperava menos? — perguntou a loira ao lado do mesmo.
— Claro que não, afinal somos nós. — fingiu se gabar.
— Na verdade, ele quer dar o melhor ao Alex. — a loira entrou na onda, sorrindo.
— Chega, caso contrário irão acordá-lo. — repreendi os dois. — Chris, pode levá-lo? Não quero desperta-lo. — falei, encarando a mansão.
— Sem problema. — concordou, vindo ao meu encontro, e pegando o pequeno que dormia tranquilamente.
Com o pequeno nos braços, o mesmo seguiu para dentro, enquanto Sid e eu pegávamos as malas, que iremos arrastar para casa.
— Sabe que ele não disfarça bem, né?! — minha amiga levanta o questionamento.
— Sei sim, ele tá tentando ser forte, por nós dois, esse lugar mexe com a gente. Loira, não imaginávamos voltar assim, ainda mais com o pequeno. É doloroso, de certo modo. — disse o mais verdadeiramente que consegui.
— O fato de poder encontrar com eles a qualquer hora, incluindo sua mãe, não ajuda em nada. — disse com convicção, entendendo toda situação.
— Isso, mas por agora, vamos apenas aproveitar o momento de paz. — falei de forma cansada.
— Tudo bem, acho melhor cuidarmos logo com essas malas, para vê se o incendiário faz algo para a gente comer. — brincou me fazendo rir.
— Vamos, antes que meu estômago dê sinal de vida.
Subimos as escadas, com certa dificuldade, mas assim que chegamos na sala, pude ver Christian descer as escadarias, sem o Alex em seus braços.
— Precisam de ajuda? — ofereceu suporte.
— Não, mas você poderia fazer algo para gente comer. — sugeriu Sid, com um sorriso.
— Me sinto usado, alguém apenas para saciar a fome de vocês. — falou, se fingindo de ofendido.
— Finjo, que não gosta. — impliquei.
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Vivendo o Presente
FanfictionDeixar o lugar onde nasceu e cresceu é algo difícil, pois foi criada raízes e lanços que muitas vezes transcendem o sangue, mas quando se encontra exausto de ser julgo por todos ao seu redor, além de uma traição e rejeição de pessoas queridas, o mel...