III: Rose

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A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.

Joseph Addison

Capitulo III

   Ainda bem que era domingo, dormi feito pedra, estava exausta noite passada, contudo, acordei cedo em vista do quanto o dia de hoje será longo. 

   Estava acordada, mas ainda não tinha levantado, quando escuto a porta do meu quarto ser aberta e já desconfiava quem seria. Fecho os olhos, quando sinto se aproximar de mim e sinto um beijo em minha bochecha.

   — Mamãe, acorda. A gente tem um grande dia hoje. — falou carinhoso. 

   — Huum. — resmunguei, para que me chame mais. 

   — Mamãe. — chamou drasticamente. 

   Achei que ia desistir, mas ele começou a fazer cócegas em mim sem parar, o que me fez rir, até que não aguentei mais.

   — Acordei meu anjo, para por favor. — falei com dificuldade, por causa dos risos.

   — Sabia mamãe, que estava acordada. — falou se deitando ao meu lado e rindo.

   — E é? Então por que não me acordou, apenas aos beijos? — perguntei o vendo corar.

   — Por que é bom, te vê sorrindo logo cedo e gosto de fazer cócegas. — falou sorrindo.

   — Tá bom, tomou café? — questiono.

   — Não, papai pediu que a chama-se, para tomar café, todos juntos e sair logo. — explica.

   — Tá bom, irei me arrumar e você também, pegue uma roupa de banho, e outras roupas. — falei ao me levantar. 

   — Ta, mamãe. — diz saindo

   Assim que fechou a porta, fui direto fazer minha higiene pessoal. Queria descer pronta, para ir ao clube. Fiz toda minha higiene e fui procurar uma roupa na mala, optei por um vestido de flores soltinho e que ia até metade das minhas coxas, deixei os cabelos soltos e fiz uma leve maquiagem, além de uma sandália em tom nude, coloquei outra roupa e um biquíni preto, além de uma canga. 

   Depois de pronta passei no quarto do meu pequeno, para vê se já estava pronto. Quando chego, ele ta fechando a mochila. O vejo todo arrumadinho, uma bermuda preta e uma camisa branca, além de uma sandália preta. Chega dá vontade de apertar.

   — Precisa de ajuda? — perguntei.

   — Não mamãe, a senhora está linda.

   — Você também, meu lindo. Vamos tomar café, antes que o Chris venha nos buscar, sabe que ele é maluquinho. — falei rindo.

   — Verdade mãe, estou com fome. — disse pondo a mão na barriga.

   — Por que isso não me surpreende? — pergunto rindo. Se tem algo que ele puxou de mim, foi a fome insaciável, por isso às vezes entendo o incendiário maluco.

   — Não sei. — falou rindo

   Ele pegou sua mochila e logo descemos as escadas encontrando a Sid, que tinha acabado de descer também e ia para a cozinha. Ela vestia um short azul e uma blusa preta, além de uma rasteirinha. 

   A seguimos para a cozinha onde encontramos meu amigo, terminando o café e  pronto para sair. Parece que ele e meu anjinho combinaram, pois estavam vestidos igual.

Vivendo o PresenteOnde histórias criam vida. Descubra agora