XXXIII: Dimitri

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Encarrar a morte não é fácil, ainda mais quando é alguém tão próximo.

Capítulo XXXIII


   Acordei procurando meu celular, o qual não fazia ideia onde se encontrava. Com um pouco de trabalho, consigo acha o mesmo jogado no chão, não sei como foi parar ali. Desbloqueio a tela notando que que estava na hora de levantar, coisa que não queria, afinal minhas noites tem sido mal dormidas, ainda mais após a morte da Liz e do Aaron, que nos pegou de surpresa. Um momento doloroso para todos aqueles que os conheciam, eles eram da família e logo formariam a sua própria.

   Sem coragem alguma, levantei, quase me arrastando. Minha cabeça andava com tantas coisas, que me fazia não querer larga a cama tão cedo.

  Tomei um banho, o qual não demorou, me arrumei para ficar em casa e desci para tomar café. Descia as escadas, escutando algumas vozes bem ao longe.

   Passei pela sala e nada, apenas encontrando alguém na cozinha, na verdade todos estavam ali, não devia ficar surpreso afinal estava na hora do café.

   — Bom dia. — comprimento de forma robótica, enquanto ia de encontro ao meu amigo.

   — Bom dia. — respondem da mesma forma.

   Me sentei entre André e Vika, enquanto Jill, ficava do outro lado da minha irmã. Olhei a todos calmamente, que tentavam amenizar toda a tristeza dentro de si, notei que o membro mais jovem da família não estava, então curioso questionei sua ausência.

   — Karol, onde está o Paul?

   — Desde o acontecido, ele tem estado com o Alex, o que é até bom, afinal ele é apenas uma criança. — explica calmamente.

   — Se brincar é capaz de não querer voltar para a casa, Karol. — sorrir Sônia pela primeira vez ao implicar com nossa irmã.

   — Não duvido, pois ele gosta muito de lá. — babuska fala trazendo uma jarra de suco.

   — Bem capaz dele querer se mudar, o Chris e Rose devem está cuidando muito bem dele. — Jill, entra na brincadeira, falando alegremente o nome de seus amigos.

   — Não duvido, mas hoje mesmo irei busca-lo, não quero abusar deles, afinal ambos devem ter coisas a fazer, além de que devem está cansados.

   — Com certeza, filha, eles precisam descansar, ainda mais que passaram todo aquele tempo aqui, só voltaram ontem e ainda precisavam descansar, coisa que não sabemos se foi feito, com duas crianças em casa, que provavelmente reviraram tudo.

   — Se brincar devem ter virado a noite assistindo ou algo assim com as crianças. — Vika disse como se pudesse ver a cena diante de si.

   — Eles são amigos incríveis. Karol, posso te acompanhar até lá? Quero muito agradecer por tudo o que fizeram.

   — Se você estiver bem, não vejo o porquê não, André.

   — Posso ir também? Tenho muito o que agradecer e não só pelo o que aconteceu recentimente. Os dois fizeram muita coisa por mim. — sorria Jill com certa saudade.

   Com as palavras, comecei a lembrar de quando os pais dela faleceram. Foi doloroso para todos, afinal foram pessoas queridas por todos.

   Lembro também que ambos deram muito apoio, muitas vezes até dormiram na casa dos Dragomir, apenas para os mesmos não se sentirem sozinhos, afinal eram tão novos, principalmente a Jill.

   Lembranças e mais lembranças tomavam conta da minha mente, até o momento que ouvi um celular tocar, e minha irmã Sônia questionar curiosa para nossa mãe.

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