XXIII: Dimitri

333 33 8
                                    

Me desculpa se eu errei com você
Gritei com você
Desculpa se eu te faço mal só pra me entreter
Eu só queria ser normal
Eu só queria ser.
(Manu Gavassi)

Capitulo XXIII

   Desde que acordei, me encontrava no quarto, confuso com o que aconteceu na noite anterior, foi tudo rápido e sem realmente uma explicação.

   Tudo o que se passou colaborou para minha confusão, e me deixou refletindo, desde o momento que voltei para casa.

   Não posso de dizer que realmente dormi, afinal o sono demorou a vim e quando veio, poucas foram as horas que conseguir deixar os olhos fechados, sendo que quando fazia a face chorosa do Ozera aparecia.

   Olhando o horário, decido sair do quarto. Ao descer as escadas, escuto a campainha tocar e mama fora atender.

   Me surpreendi um pouco ao vê Sidney com Alex, tão cedo aqui. Não me mostrei presente, sei que é coisa de criança se esconder, mas não consegui evitar.

   — Bom dia. — mama diz feliz, puxando a dupla recem chegada para dentro.

   — Bom dia, Dona Olena. — sorriu ao ser abraçada fortemente, a loira.

   — Nada de Dona Olena, pode me chamar apenas de Olena. — falou um tanto seria, com as mãos na cintura.

   — Tudo bem. Bom, vim apenas deixar o Alex. — contou, apontando a criança.

   Mama logo se abaixou, ficando cara a cara com o garoto, fazendo o mesmo ficar um pouco vermelho com a atenção e aproximação.

   — Veio brincar com o Paul, querido? — questionou divertida.

   — Sim, tia. — confirmou entre sorrisos.
   Mama bagunçou os cabelos do Alex, se levantou e encarou a loira, e em tom preocupado a questionou.

   — Como a Rose está? 

   — Irá ficar bem. — sorriu confiante e convicta do que falava, me deixando extremamente aliviado. 

   — Isso é bom, quando ela estiver bem, os lembre que me devem uma visita. — mama falou contente, só com a menção do bem estar alheio.

   — Irei lembrar, mas agora preciso ir. — sorriu e olhou seu acompanhante. — Querido, qualquer coisa é só ligar. 

   — Pode deixar, tia. — balançou a cabeça entendendo o que fora dito. 

   A loira deu um beijo nos cabelos do Alex, e logo saiu pelo mesmo lugar que tinha entrado, deixando apenas o garoto e minha mãe que seguiram para o sofá.

   — Sente-se, o Paul deve está vindo com a minha mama. — explicou.

   Alex apenas acenou, e se manteve ali quieto, balançando seus pés, até uma voz infantil grita por seu nome, com grande entusiasmo.

   — Alex. 

   — Paul, dona Yeva. — comprimento educadamente, ao se por de pé.

   — Bom dia, Alex. — vovó sempre educada, abraça o garoto.

   — Vem, vamos brincar. — Paul o puxa do abraço todo feliz.

   Resolvi descer logo o resto das escadas, pois se eles me encontra-se escutando, é capaz da minha babuska me dar muitos sermões. Posso ter a idade que for, mas para ela serei sempre uma criança, então não demorei a me juntas a eles na sala.

Vivendo o PresenteOnde histórias criam vida. Descubra agora