O medo domina o meu ser, sem saber o que me espera, torcendo para que o amanhã melhor venha, com o novo suspiro de esperança.
Capítulo XXXII
Tinha dormi tarde, pois quando desci para beber água, perdi a hora conversando com as companhias do Abe, as quais me alegrou profundamente em poder ver ali.Meu sono estava sendo profundo, até escutar um baque me fazendo tomar um enorme susto. Ao abrir os olhos, minha primeira visão foi da Rose abraçada a mim, com um olhar confuso.
Não dúvido ter a face igual a dela, ainda desnorteados olhamos o chão e demos cara com Adrian e Sid, caídos no mesmo.
Mesmo perplexos não conseguimos segurar, como pessoas normais, começamos a rir descontroladamente, até travesseiros serem acertados na gente, e como adultos que somos retribuímos sem nós importa muito com o fato de parecermos crianças.
— Infantilidade a mil. — Rose diz tentando ser seria, ao desviar do travesseiro.
— Olha só quem fala. — Sid devolve, mostrando a língua.
— Vocês começaram. — falamos todos ao mesmo tempo.
O lugar se encontrava uma loucura, estava parecendo que um furacão se encontrava ali. Tenho plena consciência de quem tiver que arrumar, irá matar um na certa.
A diversão foi interrompida, quando Paul acompanhado do Alex entram no quarto, o primeiro olhava sem entender nada, enquanto meu filho foi falando emburrado.
— Esqueceram de me chama de novo?
— De novo? Eles fazem sempre isso? — Paul, pergunta chocado.
— Só quando dormem juntos. — olhou o amigo antes de responder.
— Desculpe querido, sua tia que começou. — Rose começa a explicar.
— Foi seus pais. — acusaram.
— Além de loira, é mentirosa agora?
— Tá insinuando o que, Ozera?
— Estou afirmando, loira de farmácia.
E a gritaria começou, claro, que tudo na brincadeira, amávamos implicar um com o outro, nem notei quando o Adrian e a Rose começaram a se afastar, o que era um mal sinal.
Os três me atacaram de uma vez, fazendo com que caí-se no chão, logo após tiveram a audácia de pular em cima.
— Até você filho? — pergunto indignado com o ato.
— Não perderia isso por nada.
— Posso me juntar? — questionou uma voz grossa, perto da porta, me fazendo sorrir ao lado do meu filho, enquanto, os meus amigos começaram a encarrar o local em choque.
Estava tão feliz, que mal consegui vê a morena sair de cima de mim, correndo até a porta, derrubando quem estava ali.
— Sentiu saudades, pequena?
— Tio, meu Deus. Como? Quando? Porque não me contou? Cadê a tia? O velho sabe? Claro, que ele sabe. Senti saudades. — desengata a falar eufórica.
— Rose, respira de vagar. Sai de cima que meu pai não é obrigado, a aguentar elefante.
— Caladinho aí Ozera, que ninguém te perguntou.
— O doida, tá esmagando o tio. — avisou.
— Tá insinuando o que Adrian? — o olhou mortal.
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Vivendo o Presente
FanfictionDeixar o lugar onde nasceu e cresceu é algo difícil, pois foi criada raízes e lanços que muitas vezes transcendem o sangue, mas quando se encontra exausto de ser julgo por todos ao seu redor, além de uma traição e rejeição de pessoas queridas, o mel...