XXVIII: Autora

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Para tudo na vida a uma reação. Por isso busque sempre plantar o melhor, que assim coisas boas viram a ti.

                        Capítulo XXVIII

  

   Durante toda a conversa entre Rose e Dimitri, quatro outras pessoas se mantinham bem atentas a tudo. Não que houvessem planejado ou algo do tipo, apenas foi sorte ou azar terem sido trancados em seus quartos sozinhos, claro que seus companheiros não demoraram a se juntarem aos mesmos, colocando-os juntos para ouvir a tudo.

   Todos sabiam que a conversa não deveria ser interferidá ou qualquer coisa do gênero. Muitas das vezes os casais prenderam as respirações, se tornando tensos com o que poderia vir a cada nova frase.

   Após um longo tempo, a conversa foi finalizada. Crhistian suspirou cansado, então tomou a decisão de ter um diálogo com o outro, coisa que foi prontamente apoiada pela namorada e amigos.

   Desceu as escadas tranquilo, encontrando a morena indo colocar o filho para dormi, abraçou a ambos e prometeu que logo se juntaria a eles.

   Abe dirigiu um olhar para o Ozera quando passou por ele, apenas indicando que estava de acordo com qualquer coisa que o outro decidisse, afinal confiava cegamente no jovem.

   Continuou o caminho calmo e tranquilo, que não fez qualquer ruído ao se aproximar do Russo que demonstrava está distraído, olhando o horizonte.

   Quando tocou o ombro alheio, pegou-o de surpresa com o ato. Poderia até ter sorrido diante desse detalhe, mas  agora não teria tempo para tal coisa.

   – Respirando um ar, Belikov? – questionou como se não quisesse nada.

   – Sim, mas já planejava volta para dentro. – respondeu sem encarrar o outro.

   – Não fique assim só porque cheguei, longe de mim querer te fazer entrar.

   – Não é por isso, faz tempo que estou aqui.

   – Sei bem disso, afinal ouvi a tudo, não que me orgulho disso, nem nada. – contou sem jeito.

   Se debruçou para olhar além da penumbra, hábito que adquiriu ao longo dos anos com sua amiga, irmã e companheira de vida.

   – Como? – questionou intrigado, afinal o outro não estava entre os presentes na sala ou algo assim.

   – O quarto acima. – apontou simplesmente.

   Dimitri suspirou imaginando as ameças que seriam dirigidas a si, mas não iria revidar, apesar de tudo, o mesmo estava se sentindo bem, não deixaria nada estragar sua tranquilidade.

   – Corajoso da sua parte, ter tentado uma aproximação. Estava na hora de terem uma conversa decente, afinal. – soltou surpreendendo o outro.

   Belikov escutava tudo desacreditado das palavras, pois o outro não facilitava nas suas tentativas de falar com a morena. Como se lê-se a mente alheia, se pronunciou.

   – Não é porque queria que conversassem, que iria facilitar as coisas para você, aí da mais depois de tudo o que aconteceu. – sorriu.

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