Um devaneio após uma crise de existência

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Cai,
cai
e cai.
A vida por onde passa
e ninguém sai.

Chão,
não e não.
Caem mortos, tortos,
com um saco, em vão.

Rezas,
brechas,
flechas.
Cavalgam o solo intensamente,
a galopes rápidos, ferozmente.

Limitação.
Sim.
E não.

Se fomos colocados por um propósito,
o que motiva o óbito?
Se trabalhamos em função de tempo,
por que ele não cansa e descansa?
Doce criança no tempo
afogada no universo
dormindo no relento.

Uivo CerolOnde histórias criam vida. Descubra agora