Sinto o cheiro da rua.
A noite é estimulante.
E aqui, é um variante,
entre o mais metódico caótico
até o mais cintilante radiante.Gritos invadem meu pensamento pessoal.
São como copos de vidro quebrados,
que atrapalham o meu final.
E os cacos ficam enjaulados,
em meus ouvidos, que são o jornal
que esconde grandes notícias mastigadas
de insignificantes horas desperdiçadas
classificadas como natural.Sinto várias coisas.
Sono, preguiça, sede.
E você que lê se pergunta,
por que não sai daí?
Não se iluda,
esse lugar faz parte de mim.Vibrações, poucas luzes.
Até que o bairro é calmo a noite.
Poucos ventos entram,e refrescam, para minha corte.
Pequenos latidos,
acompanhados do som do lápis,
uma mistura de novo e velho,
sensação de viagem.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uivo Cerol
PoetryPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...