Bocas.
A sua.
A minha.
Muitas e poucas.
Todas, aquelas,e outras.Ah, a doce sensação dos lábios cruzados,
como se nunca se conhecessem.
Grudados. Assim como abraços,
boca com boca,
no momento, no combinado.Doces lábios.
Em que me encontro vendo.
Sinto um gosto amargo,
queria nele estar me metendo,
com os meus lábios.
Provar desse veneno.Principalmente aqueles que provocam,
me dão êxtase e me apossam.
São como facas entrando em mim,
como se quebrasse os meus ossos.Aonde habitam vários segredos,
só quem compartilha, sabe o preço.
Lábios, bocas, o quer que sejam
inundados,
como o aroma de desejo.
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Uivo Cerol
PoetryPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...