Sobre o véu verde encrespado,
os bambus se escondem ao lado.
Árvores, residentes constantes
e eu aqui. Observado.O lago cheio. Perto e longe,
repleto de vida, azul e verde.
Pássaros voando, o céu claro
o vento vem e balança as folhas.Quem sou eu para discordar,
da força da natureza.
O som do lago, sensível clarão
molha o vermelho
do meu coração.Trago-me e dou um trago de vida.
Meu coração não discorda do instante,
e em um pulo saltitante
me vejo sendo, simplesmente.Agora me sinto tão vivo,
simplesmente por ter abrigo,
que é sonoro
trago aqui comigo.
Por ser me tão somente
sinto a pureza de estar vivo.
Como parte da natureza
de eterna beleza.Escrito com Yaman Maciel e Isaac Silva.
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Uivo Cerol
Thơ caPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...