De tempos em tempos,
nos tornamos mais atentos.
Talvez até definhamos
para não sermos nossos próprios detentos.A cada dia que passamos,
as vezes, pensamos ser como um engano.
Essa vida de morte,
da qual nos deleitamos.Talvez por que, ironicamente
transformando nossas causas
em culpas inocentes.
E cegos, transtornados
plantamos as sementes.De que vale tanta fúria,
por onde não saber aplicá-la.
Imundos num rio blasfêmico
atirados a alguém nos acuda.Hoje de manhã,
o céu se fez opaco.
Se entrega o semblante vil
por medo de se sentir fraco.
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Uivo Cerol
PoetryPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...