A fome come o homem.
O devora. O consome.
Frio, necessidade,
só mais um de muitos. Os outros somem...Fome.
Sede.
Prece.A fome domina, de certa forma
que nos transforma.
Abraça o estômago da carência,
nos capta e nos orna
com uma violenta penitência.Abraçados a intriga da necessidade,
presos à bomba biológica de incredulidade,
amordaçados as fulguras da sobriedade...
Quem sabe até dormindo nas redes da vaidade.Suprimidos.
Separados.
Amordaçados.
Enlatados.
Raivosos.Criminosos.
Assassinos.
Inescrupulosos.Malditos ou gloriosos?
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Uivo Cerol
PoesiaPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...