A moça me olha por acaso e despretensiosamente.
Simples,
vinte e tantos anos.
E seus olhos, castanhos.Queira
a meia noite,
sereia,
nua,
crua.Minha?
Sua?
Nossa?
Mais além?De ninguém!
Ela se olha no espelho,
sem desejo.
E diz assim, que não merece nenhum tipo de gracejo,
desapego.Corte.
Braços.
Amizades,
rostos (falsos).Conversas simples a agradam mais,
desvia a atenção de qualquer rapaz,
e prefere dormir só,
com paz.Ingênua ela,
não sabe
me cabe
é grave
a falta que ela me faz.
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Uivo Cerol
PoetryPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...