A moça

3 0 0
                                    

A moça me olha por acaso e despretensiosamente.
Simples,
vinte e tantos anos.
E seus olhos, castanhos.

Queira
a meia noite,
sereia,
nua,
crua.

Minha?
Sua?
Nossa?
Mais além?

De ninguém!

Ela se olha no espelho,
sem desejo.
E diz assim, que não merece nenhum tipo de gracejo,
desapego.

Corte.
Braços.
Amizades,
rostos (falsos).

Conversas simples a agradam mais,
desvia a atenção de qualquer rapaz,
e prefere dormir só,
com paz.

Ingênua ela,
não sabe
me cabe
é grave
a falta que ela me faz.

Uivo CerolOnde histórias criam vida. Descubra agora