Ah, vamos falar de alguma coisa.
Ah, não vamos falar de nada.
Quem sabe farei de tudo?
Ah, não, nunca farei de nada.
Eu quero tomar puro!
Ah não, vou só até a sacada.
Eu quero viajar o mundo.
Pensando bem vou só até a privada.
Eu quero conhecer de tudo,
ah, quero só dormir, e basta.
Gostaria de ir ao cinema,
bom, que pena
voltamos ao eterno dilema
de que fazer ou não fazer
fazem parte do poema.
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Uivo Cerol
PoetryPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...