Os trens inertes são inspiradores.
Aterrados e
oxidados,
parece que gritam
e vomitam,
vários tipos de dores.O marrom da sua ferrugem,
é das latas o rouge,
que arranha a visão dos pedestres,
com as suas cicatrizes rupestres,
que com força, ruge.As linhas férreas dormentes,
são do homem, pacientes.
Que aguardam até serem arrancadas,
como árvores e sementes.O apito ainda é vivo,
triste costume da nostalgia:
mata o que é desnecessário
e deixa vivo o que não devia...
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Uivo Cerol
PoesiaPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...