Velado sobre seu corpo eu estava.
Parado e estático sobre,
observava.
Apenas suas pernas acariciava,
meus dedos em sua pele cantavam.O fundo de seus olhos,
eram realmente fundos.
Tão fundos, mais tão fundos,
que neles
pareço
ver o fim do mundo.A agitação que vem de você,
atravessa as paredes do meu corpo.
Bate de porta em porta, com calor,
e meu coração queima pedindo socorro.Queria poder ficar.
Queria poder estar.
Os desejos embriagados,
não param de me tocar.Você! Não sei o que é que tem...
Parece tão singular,
e ao mesmo tempo cem!O zóio da cobra verde,
Hoje foi que arreparei
Se arreparasse há mais tempo
Não amava quem amei.
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Uivo Cerol
PuisiPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...