Os cabelos castanhos
escondem sonhos estranhos.
Ilusões, amores, planos.
Coisas que se acabam, tanto.
A face quente, como um verão no Brasil,
o corpo em molde, como um sonho febril.
E os lábios largos,
como um golpe de sorte.
Nada dá certo pra ela, nada.
Tudo o que ela quer, se acaba:
os sonhos que ela fez a esmagam
e o amor que ela traçou, se foi.
De bela é o seu nome,
de coragem, a sua vontade,
de sensualidade o seu passo,
e a sua fala, verdade.
Espero que os sonhos teus não morram,
espero mais que você ame.
Mas que ame o certo coração
para não lhe haver
mais ilusão.
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Uivo Cerol
PoetryPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...
