A música que agora ouço,
é fonte de inspiração.
Maquino contra mim mesmo,
em uma tentativa de ilusão.Passos vagarosos sobem as escadas.
Falas fúteis colonizam a sacada.
A mente atroz classifica o meu eu selvagem
e o rosto, morto, sinaliza a miragem.Só vejo dois palmos a meu horizonte,
por que não ligo em ir mais longe.
Os rostos em riso não sabem,
rindo daquele jeito
o mal que me fazem.Força para que, se já não existe
o psicológico.
É uma tentativa de lidar:
um monólogo.As minhas mãos estão sujas,
seria bem mais bonito que tudo.
Por que circulam as vozes,
é um caos absoluto.Queimo a cada minuto,
intuito.
E me apago a cada hora
mudo.
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Uivo Cerol
PoetryPublicado originalmente em 2016, se trata de uma coletânea de poesias de caráter autobiográfico contendo essencialmente as observações metafóricas de um jovem poeta. "O sintoma do amor: dor. Como um cardume de piranhas, em pleno sangue fresco, em pl...