(Disclaimer: nos próximos capítulos teremos bastante menção a sangue, crimes, assassinatos e descrição de cenas que podem ser perturbadoras para alguém. Estejam avisades e enjoy. Este capítulo é menor, quem sabe mais tarde não posto o próximo? 👁👄👁. Atenciosamente, a autora.)
Frank Iero.
Okay. Eu estou perdendo a minha cabeça? É isso? Eu fui para a casa de Gerard Way com um objetivo muito específico em mente. Eu estava decidido que iria matá-lo, e de repente eu não faço? Por que? Calma e essa nem é a pior parte. Ao em vez de mata-lo, acabamos nos pegando. FEROZMENTE. Eu ainda consigo sentir a boca dele na minha, se você quer saber. Como se não fosse o suficiente, ainda cortei a porra do meu supercílio com o soco do irmão dele. Tive que tirar a minha camisa e fazer pressão no machucado para parar de sangrar. Puta que pariu o que está acontecendo com a minha vida? Ele precisava mesmo ser tão irritantemente atraente, cheiroso, confidente e cheio de si?
Quando cheguei em casa, todas as luzes estavam acesas, barulho alto, perai, estão dando uma festa na minha casa? Raymonddddd. Desci do carro ainda emputecido, comigo, com o mundo, com o fato de não ter transado com Gerard Way. Eita que merda, sai da minha cabeça caralho. Fui andando até a porta, coloquei a senha que abre a porta e entrei. Os rapazes estavam todos na sala de estar, bebendo, ouvindo música, tinham algumas mulheres que eu nunca vi na vida, e o Ray estava sentado no meu sofá, com os braços abertos, uma mulher em cada braço, rindo como se tivéssemos acabado de ganhar o prêmio nobel da paz.
Ray é de longe o cara mais astuto, confiável, engraçado, gentil e louco que eu já conheci na minha vida. Louco porque mesmo depois de tantos anos, continua ao meu lado, considerando todas as oportunidades que teve na vida, me acompanhou para esse mundo louco de merda. Bom, é como dizem, né? Até satanás já foi um anjo.
Entrei sem dar muita atenção a nada e nem a ninguém, mas claro que minha presença não passou despercebida. Todos estavam falando comigo, e eu andando com o meu abdômen desnudo e uma camisa em cima do meu olho, foi o suficiente para fazer o Ray levantar e vir até mim. Fomos andando até a cozinha, onde encontramos os kits de primeiros socorros.
- Que porra foi isso? - Disse Ray enquanto tirava a camisa da minha mão e do meu olho, fazendo uma cara feia quando viu o machucado. - Teu olho vai ficar roxo, avisando logo. - Já estava tirando luvas cirúrgicas de dentro do kit, e colocando em suas mãos. Ah, fato interessante, o Ray se formou em enfermagem, atua na área ajudando todo mundo que se machuca nos nossos negócios, claro, quando pode. Machucados tipo esse meu. Nada que exija grandes aparatos médicos. Colocou um pouco de álcool 70 em um algodão e colocou em cima do corte.
- Porra Ray, isso arde pra caralho. - Reclamei enquanto ele prosseguia a limpar o meu ferimento.
- É. Acontece. Mas o que foi isso? Onde tu tava?
- Argh. Na casa do Gerard. - Ray balançou a cabeça negativamente enquanto já pegava a agulha para dar ponto no meu supercílio. Que negócio interessante que vai ser.
- Foi ele? Só um olho roxo? Esperava mais.
- Então. A gente acabou se agarrando. Na verdade, o soco quem deu foi o Mikey que entrou e viu tudo. - Ray permaneceu intacto, preparando a agulha para poder dar os pontos. - Quais as chances disso dar merda? - Ray iniciou a dar os pontos no meu supercílio, que caralho de dor da porra. Deu uma pausa somente para me entregar uma garrafa de Whiskey, obrigado meu amigo. Dei três goles enquanto ele prosseguia.
- Eu diria que as chances de dar merda são muito grandes. Mas tu já gostas de um negócio perigoso, né? Tem um milhão de caras solteiros querendo transar contigo e tu vai atrás do único que pode te matar. Tua mente é extremamente perturbada. - Riu e voltou a limpar o ferimento, anunciando assim que tinha terminado. - Vai ficar cicatriz, vou avisando. - Esticou a mão e pegou o Whiskey que eu segurava, apenas para dar um gole e me devolver.
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Prison Blinders
FanfictionGênios do crime. Gangues rivais. Após seus pais se matarem, Gerard Way e Frank Iero são forçados a assumir os negócios da família. Levados pela ambição e obsessão pelo poder, desejam se tornar os maiores do país. Mas sabem que isso nunca irá acontec...