Todo mundo na vida precisa de uma esperança. Uma pequena coisinha que te faz querer levantar de manhã cedo e continuar a caminhar seus mesmo passos, ou até, passos diferentes, quem sabe?
Não precisa nem mesmo ser algo grandioso e magnífico. Às vez...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Os olhinhos aguçados e felinos de Alpine acompanhavam os movimentos das mãos do dono a cada vez que uma faca era arremessada e atingia a árvore com tanta força, que entrava até o cabo na Madeira.
Sentada em um tronco de Árvore caído, Alpine miava de vez em quando, entediada, mas se recusando a sair do jardim e deixar Bucky falando sozinho. Ou melhor, falando sem a presença da gata, afinal, sozinho, ele já estava falando há algum tempo.
-Entende, Pine? Eu não me lembro de ter feito nada que ela pudesse não ter gostado! E no entanto…
A gata acompanhou a quarta faca voando e sendo fixada no tronco de Árvore.
-Quer dizer… Ela não estava bêbada quando a gente deu uns amassos! E quando estava bêbada, eu não falei nada que pudesse ter deixado ela assim! Ou falei e não me dei conta?!
Bucky mirou e jogou o braço para trás, soltando a faca com impulso. Ela voou e parou mais uma vez na árvore. Então, ele caminhou até lá e puxou uma por uma com o braço de vibranium.
-Talvez ela estivesse mesmo com dor de cabeça, né? - Bucky encarou a gata.
Alpine abriu os olhos e miou alto. Bucky revirou os dele.
-Você estava dormindo?! É para isso que eu pago sua ração?!
Alpine pulou do tronco e saiu correndo atrás de uma borboleta que passou por ela. Bucky se concentrou de novo e no momento em que ia jogar a faca, um grito cortou o ar.
-BUCKY BARNES!
Estremecendo, Bucky se virou e encarou Sam. Bucky respirou fundo e manteve a faca na mão, rodando ela entre os dedos.
-Eu posso saber o que significa isso?!
Sam depositou algum cesto nos pés do homem, que franziu a testa e se ajoelhou no chão, encarando as roupas dentro.
-Acho que isso é um cesto de roupas suja.
-Ah, você acha?! - Sam o fuzilou com os olhos. - Eu quero saber porquê suas cuecas estão no meu cesto de roupa suja!
Bucky estreitou os olhos e alternou o olhar entre Sam e as cuecas. Depois, os revirou e voltou a jogar a faca na madeira da árvore.
-Essas não são minhas.
-O Steve disse que são suas!
-Eu acho que o Steve não tem como afirmar com certeza absoluta que essas cuecas são minhas! - Mais uma faca. - Eu tô dizendo que não são! Não caberiam em mim…
