Um Dia Triste e Inesperado.

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Lucy estava pendurada no balcão

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Lucy estava pendurada no balcão. Sua única forma de entretenimento enquanto via a hora passar, era ficar rodando a caneta em volta dela mesma. 

Steve Rogers e Matteo tinham ido no mercado, já que o menino estava tão entediado quanto a Tia naquele dia. O sol fazia com que nem mesmo o ventilador de pé refrescasse Lucy e as gotas de suor se acumulassem em sua nuca e costas. 

A família com seis filhos que havia chegado mais cedo, tinha saído para almoçar e conhecer Nova York. Lucy ficou curiosa para saber de onde eram, mas Berta estava cuidando da avó de Lucy naquele dia. A verdade, era que a senhora já estava em estado vegetativo: Não falava, não andava… 

Lucy tinha contratado uma cuidadora para cuidar da avó durante a noite, mas naquele dia, a mulher dormia no Hotel, esperando a hora em que teria que ir cuidar de Dona Wanda novamente. 

Quando Lucy estava quase dormindo de tédio, ouviu o sino da porta da frente soar e um homem alto e negro, bastante forte e bonito, entrou pela recepção. Na mesma hora, Lucy abriu um sorriso e ajeitou a postura, ignorando o incômodo causado pelo calor e tédio. Aparência era tudo e ela sabia muito bem como manter a dela. 

O homem olhou ao redor, analisando o lugar, enquanto caminhava até o balcão e se apoiava nele. 

-Oi, boa tarde! Em que eu posso ajudar, Senhor? 

-Ah… Então, eu cheguei agora há pouco em Nova York e um amigo recomendou seu hotel… Você é a Lucy? 

-Eu mesma. - Lucy confirmou. - Seu amigo é nosso cliente? 

Afirmou, maneando a cabeça e dando de ombros. 

-Não exatamente cliente, sabe? Quer dizer… A última vez que ele veio tem meses… Enfim, eu só tenho um probleminha. - Lucy franziu a testa, mostrando que estava ouvindo. - Eu fui assaltado assim que cheguei aqui em Nova York e perdi malas, identidade, essas coisas. Um amigo me emprestou uns dólares, mas o resto… E eu tô aqui à negócios… Será que tem como quebrar esse galho para mim? 

Lucy o analisou dos pés à cabeça. Não era do costume deles hospedar quem não tivesse, ao menos, uma identidade. Mas o cara parecia estar falando a verdade, então, Lucy apenas puxou uma ficha de debaixo do balcão e pegou a caneta. 

-Vou ter que fazer um registro, está bem? 

-Ah, que bom! Claro! 

-Seu nome? 

-Sam… Edward. 

Lucy franziu a testa. O rapaz deu de ombros. 

Back to the Past. • Bucky Barnes. Onde histórias criam vida. Descubra agora