Steve Rogers era um homem capaz de sobrepujar qualquer medo: Enfrentou, sozinho, uma "bomba" para proteger o pelotão do exército, passou por uma enorme transformação de cabeça erguida como um rato de laboratório, conseguiu salvar todo o mundo se deixando ser congelado por setenta anos e, quando achou que a vida tinha acabado, teve novos medos para enfrentar.
O "reínicio" de sua vida em um novo século, enfrentar Chitauris, Robôs assassinos, amigos, vários inimigos, e por fim, viagem no tempo e Thanos!
Mas absolutamente nada disso se comparava ao medo que sentia quando fizeram sinal para um táxi e entraram, pedindo para que o motorista fosse correndo ao hospital.
Lucy não estava em trabalho de parto completo ainda. De vez em quando sentia uma cólica na altura dos rins e estava tão plena que nem mesmo parecia que em algum tempo, seguraria a filha deles entre seus braços.
Steve suava frio e tremia de expectativa. Para piorar a situação, Sarah não parava de relatar todos os sintomas que Lucy ia sentir, Bucky e Matteo estavam calados e pálidos e o taxista não parou de falar um único segundo quando reconheceu o Capitão América.
Talvez, se estivesse com seu escudo, Steve teria batido com ele na cabeça do Senhor Simpático repetidas vezes até ele calar a boca.
O caminho até o Hospital foi tenso e nervoso. Steve tinha certeza que tinha duas horas que estava naquele táxi quando saíram, em frente a porta do Hospital.
Só haviam vinte e cinco minutos.
-Melhor eu ir na frente pedindo uma cadeira de rodas ou…?
Bucky ofereceu, mas Lucy negou, o interrompendo.
-Não precisa, Sargento! Eu mesma vou andando! Não estou sentindo nada!
-Na verdade, Lucy, acho que era para o Steve! - Ssrah apontou.
Lucy franziu a testa e percebeu que Steve estava completamente pálido e gelado. Revirando os olhos, ela o puxou pela mão e o arrastou pela entrada do Hospital.
-Se você desmaiar e perder o parto da nossa filha, eu mato você, viu?
-Você não está com medo?! - Steve perguntou, alarmado.
Lucy negou, chegando perto de uma enfermeira que parecia "muito ocupada" em apenas fumar um cigarro na porta, observando o movimento. A cutucou e tentou soar levemente simpática, mas firme, tal como fazia com os pacientes da Shield.
-Olá, boa tarde! Eu preciso saber sobre a emergência.
-É para o bonitão? - A mulher apontou com o cigarro, sorrindo. - Eu mesma posso encaminhar ele para o ambulatório! Qual o problema? Pressão baixa? Náuseas?
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Back to the Past. • Bucky Barnes.
FanfictionTodo mundo na vida precisa de uma esperança. Uma pequena coisinha que te faz querer levantar de manhã cedo e continuar a caminhar seus mesmo passos, ou até, passos diferentes, quem sabe? Não precisa nem mesmo ser algo grandioso e magnífico. Às vez...