our son

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finn;

— caralho, que preguiça... — resmungo, após desligar o alarme do celular.

hoje era dia 2 de janeiro, e eu estava deitado na cama com s/n. ontem, no dia primeiro, ela e meus amigos passamos o dia todo vendo séries. não tinha nada de interessante pra fazer.

enfim, s/n estava aconchegada em meus braços, enquanto dormia profundamente.

nós fomos dormir meio tarde... e ela deve estar cansada.

quando eu peguei meu celular para desligar o alarme, vi que era quase dez e meia da manhã. ah, muito cedo. quer dizer, pra mim...

decidi voltar a dormir, então me cobri novamente e pousei minha cabeça na de s/n.

eu estava quase pegando no sono, quando minha barriga roncou.

ah, vai se foder! eu não consigo dormir com fome... ou eu levanto, ou eu levanto!

respirei fundo e me desvinculei de minha namorada com cuidado, para não acorda-lá.

eu só estava usando uma cueca... o resto das minhas roupas estavam no chão, e as de s/n também. única coisa que não estava jogada era minha camisa, que estava no corpo da minha namorada.

resolvi juntar tudo e colocar pra lavar, o quarto está uma zona, mas valeu a pena...

☃︎

— eu vou dormir pelo
resto do dia. — murmuro, entrando no quarto novamente.

olhei para s/n, e ela estava do mesmo jeito que antes, mas agora estava abraçando um travesseiro do mesmo jeito que me abraça. e na ponta da cama, estava eclipse. dei um sorriso bobo e peguei o cachorrinho no colo.

— você é tão fofo, neném. — acaricio seu pelo.

ele lambe meu braço e eu dou uma risada baixa.

— quer dormir com o papai e a mamãe? — pergunto baixinho.

eclipse olha em meus olhos e boceja. esse cachorro é bonitinho demais!

— foda-se, você vai dormir com a gente. — me deito ao lado de s/n.

tiro o travesseiro de seus braços e coloco o nosso filho ali. sim, nosso filho. ele é um cachorro? sim. mas continua sendo nosso filho.

me cubro e estico meu braço, abraçando s/n e o cachorrinho.

infelizmente esse momento fofo durou poucos segundos, já que eclipse saiu dali e voltou para a ponta da cama.

dei uma risada de leve e me aproximei de s/n.

me deitei de uma forma que pude observar seu rosto muito bem. ela é muito fofa dormindo.

— amor... me abraça. eu tô com frio. — resmunga, com os olhinhos fechados e a voz rouca.

sorrio e a abraço.

— eu acordei você? — questiono, enquanto s/n se aconchega em meus braços.

— não, eu acordei quando o eclipse subiu aqui na cama, antes de você voltar. — responde baixinho. — posso dormir até quando?

— dorme o quanto quiser, vida. eu sei que está cansada...

— graças a você... mas valeu a pena. — murmura, dando risada.

dou risada junto com ela e beijo sua cabeça.

— dorme bem, meu amor. — fecho meus olhos.

— você também, vida.

we are made of star dust; finn wolfhard Onde histórias criam vida. Descubra agora