we are made of star dust; finn wolfhard

whatever matter our souls are made of, mine and yours are the same

>esse capítulo vai ser a continuação do anterior. terá somente momentos do finn e da s/n juntos<

finn;

era 13:28 da tarde, e s/n estava dormindo. ela passou uma boa parte da madrugada acordada por causa da crise, e depois que acordou aconteceu tudo aquilo... ela precisa descansar.

enquanto s/n dormia, resolvi escrever algumas coisas para ela ler quando acordasse. sempre tive facilidade em escrever músicas, poemas e coisas do tipo. e eu tenho um caderninho guardado com algumas coisas que escrevi.

acho que vai ser legal escrever algumas coisas pra ela, penso.

antes de me levantar da cama para pegar as coisas, cubro minha namorada melhor e deixo um beijo em sua testa. pego meu celular e meus fones de ouvido, o caderninho que estava dentro do armário e uma caneta.

— quer ir na sala comigo? — pergunto para eclipse, que estava deitado na sua caminha enquanto me olhava.

ele levanta rapidamente e quando eu abro a porta do quarto, é o primeiro a sair.

dou uma leve risada e pego algum brinquedo para ele se distrair.

ultimamente luca e cylia não paravam em casa... então eu estava sozinho com s/n.

cheguei na sala e me sentei no sofá, tinha um cobertor jogado ali e resolvi me cobrir. coloquei meus fones de ouvido e entrei no spotify, escolhendo a playlist que iria ouvir. eu só conseguia escrever enquanto ouvia música.

abri o caderninho e peguei a caneta, quando home do edith whiskers começou a tocar, eu comecei a pensar no que iria escrever para ela.

fechei os olhos e tombei a cabeça para trás, comecei a pensar direitinho nas palavras que iria usar enquanto os versos da música que eu escutava ecoavam pelos meus ouvidos.

fiquei um bom tempo pensando no que escrever. só consegui pensar em alguma coisa quando eu realmente me concentrei naquilo.

☃︎

fazia um tempinho que eu estava escrevendo os poemas. ou poesias... sei lá! eu sei que tem uma diferença, mas agora não lembro.

larguei um pouco a caneta e pausei a música. respirei fundo e estalei os dedos.

levei meu olhar até eclipse, que estava deitado enquanto brincava com a parte da coberta que estava no chão. ele é tão fofo...

fui tirado de meus pensamentos quando ouvi um barulho vindo do meu celular. era uma mensagem da minha mãe.

desbloqueei o aparelho e comecei a conversar com ela.

[...]

depois de um tempo conversando com a minha mãe, ela disse que iria sair junto com minha irmã, então eu apenas mandei um "tchau, bom passeio. amo você".

desliguei meu celular e o coloquei em meu colo. apoiei a cabeça no sofá e fiquei olhando para o teto, até receber outra mensagem.

"tchau, filho. também amo você". minha mãe tinha me respondido.

antes de voltar a escutar música, e quem sabe até escrever mais alguma coisa... dei uma atenção ao meu papel de parede. era uma foto minha junto com s/n. sorri como um bobo enquanto olhava nossa foto juntos. meu deus, eu amo tanto essa menina...

☃︎

eu já tinha escrito tudo que queria, e decidi que iria mostrar para s/n quando ela acordasse.

fechei o caderno, coloquei o cobertor que estava sobre mim de lado e me levantei do sofá. peguei minhas outras coisas e comecei a andar até o quarto, estava frio na sala.

eclipse me seguiu, e quando chegou no quarto, deitou em sua caminha e fechou os olhinhos. se tem uma coisa que ele adora é dormir!

me deitei na cama devagar para não acordar s/n e comecei a mexer em meu celular.

depois de uns 10 minutos, ela acabou acordando sozinha.

— boa tarde...? — murmura, enquanto me olha.

— boa tarde. — dou um sorriso. — você dormiu bem?

— muito bem. — responde, se espreguiçando.

— que bom, meu amor. está com fome ou algo assim?

— não... só preguiça mesmo. — resmunga, me fazendo rir.

— somos dois. — murmuro, me aproximando dela. — bom... eu fiz algumas coisas para você.

— que coisas? — ela me olha.

pego meu caderninho, que está ao lado da cama e abro na página que estava a primeira coisa que escrevi.

— você... escreveu pra mim? — s/n pergunta, enquanto pega o caderno.

— sim... eu espero que isso te deixe feliz.

you;

respiro fundo antes de ler o que finn tinha escrito... eu não estava preparada pra isso.

(nem tudo que vocês vão ler agora são de minha autoria. eu infelizmente não tenho todos os autores anotados a)

seja qual for a matéria de que nossas almas são feitas, a minha e a sua são iguais.
— emily brontë

se o universo pudesse ver o quanto eu te amo, ele se sentiria envergonhado de ser tão pequeno.

é muito, muito mais do que borboletas no estômago
é sorrir até a bochecha doer
chorar de felicidade e, agradecer aos céus por ter encontrado você.

a vida é muito curta para te amar só em uma, prometo te procurar na próxima vida.
— william shakespeare

que os anéis de saturno me expliquem como teu sorriso me tira de órbita.

(era para eu colocar mais, mas os outros que eu tenho anotado são pra outra parte da história...)

quando eu terminei de ler aquelas coisas, olhei para finn com os olhos cheios de lágrimas.

— é sério que isso tudo é pra mim? — questiono.

— sim, meu amor. — ele segura meu rosto. — você gostou?

— eu amei, amor! muito obrigada... — dou um sorriso.

— de nada. — ele sorri e cola nossas testas. — espero que isso tenha te ajudado...

— ajudou muito! na verdade... tudo que você fez hoje me ajudou. obrigada mais uma vez.

o garoto umedece os lábios e sussurra contra minha boca:

— eu faria tudo isso novamente e... também milhares de outras coisas só para te ver feliz, moon. eu te amo.

— eu te amo muito, sun.

isso tá horrível mds-