Capitulo 13

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Henrique Mendonça

Nunca fui o tipo de cara que sente ciúmes, na verdade nunca nem me apaixonei, então não sei como é sentir isso.

Mas de uma coisa eu sei, desde que eu olhei para essa mulher, alguma coisa aconteceu, eu perco a linha quando estou perto dela e tudo que eu penso é naquela mulher sem aquelas roupas.

Assim que entramos na sala, prensei seu corpo na parede.

- O que você vai fazer comigo? - ela pergunta em um sussurro.

- Vou fazer o que você pedir - falo apertando sua cintura.

O peito da senhorita White descia e subia descompassado.

- Você está linda nesse vestido - falei enquanto puxava ela para mais perto se é que isso é possível, senti a pele dela arrepiar- adoro como você reage ao meu toque- falo distribuindo beijos pelo pescoço e clavícula da mulher que chamou minha atenção como nenhuma outra.

Não iria fazer nada a não ser que ela pedisse, ela vai pedir, até um cego perceberia a tensão sexual que pairava no ar todas vez que estávamos juntos.

Ela soltou um gemido na hora que apertei o seio direito mesmo por cima do vestido. Isso era música para os meus ouvidos.

Vitória passa a língua nos lábios e me puxa pela nuca, nossas bocas encaixam perfeitamente, nossas línguas fazem um beijo gostoso e cheio de desejo, coloquei a mão na nuca dela e tomei posse de sua boca.

Ela inverte as posições e agora quem está contra a parede sou eu, ela toma de volta o controle do beijo, morde meu lábio inferior e depois para por falta de fôlego.

- Você ainda vai ser minha perdição - falo e ela ri ainda com o corpo colado no meu.

- De quem é essa sala? - ela pergunta olhando em volta e descolando nossos corpos.

- E isso importa? - falo puxando a de volta para o meu corpo e a beijando de novo.

Empurrei se corpo, que logo bateu na mesa de madeira, deixei sua boca e decidi deixar marcas aonde seria meu, como uma assinatura. Mordi e suguei o final do pescoço dela.

Não costumava nem gostava de deixar marca nas mulheres, mas nela eu tinha que deixar, para que ela se lembre disso quando se olhar no espelho.

- Isso vai ficar a marca - ela fala com um sorriso nos lábios.

- É pra ficar mesmo, eu quero que você se olhe no espelho e lembre do nosso primeiro momento - falo e ela me dá um selinho demorado.

Ela se senta na mesa e fecha às pernas, dei dois passos à frente e toquei em suas coxas que estavam quentes, subi e desci a mão, em um movimento rápido abri as pernas dela e me coloquei entre elas.

Voltamos a nos beijar como se o mundo não existisse, o beijo era perfeito, nunca tinha sentido nada desse tipo antes, desço com calma a mão da sua nuca até sua cintura a puxando para mim. Queria que ela sentisse como eu estava e como ela me deixa.

Assim que nossas intimidades se encostam, ela solta um gemido, sinto a mão dela me tocando por cima da calça social e me paro de beija-lá para olhar seus olhos que transbordam de desejo.

Ela sobe as mãos e coloca em volta do meu pescoço, passo o polegar pelo lábio pensando no que eu faço com ela tão indefesa.

- Não pense muito, se não você vai acabar desistindo - ela fala e me puxa pela nuca para outro beijo, mas dessa vez eu deixei ela ter o controle.

Foi um beijo devagar e com carinho, ela se afastou olhou no fundo dos meus olhos e beijou minha mandíbula.

Minha mão desceu para o meio das suas pernas, brinquei com a barra do seu vestido e fui me abaixando enquanto ela se inclinava sobre a mesa me dando uma ótima visão da sua intimidade.

Acaso perigoso - livro 1 da série: Os MendonçaOnde histórias criam vida. Descubra agora