Henrique Mendonça
Nunca fui o tipo de cara que sente ciúmes, na verdade nunca nem me apaixonei, então não sei como é sentir isso.
Mas de uma coisa eu sei, desde que eu olhei para essa mulher, alguma coisa aconteceu, eu perco a linha quando estou perto dela e tudo que eu penso é naquela mulher sem aquelas roupas.
Assim que entramos na sala, prensei seu corpo na parede.
- O que você vai fazer comigo? - ela pergunta em um sussurro.
- Vou fazer o que você pedir - falo apertando sua cintura.
O peito da senhorita White descia e subia descompassado.
- Você está linda nesse vestido - falei enquanto puxava ela para mais perto se é que isso é possível, senti a pele dela arrepiar- adoro como você reage ao meu toque- falo distribuindo beijos pelo pescoço e clavícula da mulher que chamou minha atenção como nenhuma outra.
Não iria fazer nada a não ser que ela pedisse, ela vai pedir, até um cego perceberia a tensão sexual que pairava no ar todas vez que estávamos juntos.
Ela soltou um gemido na hora que apertei o seio direito mesmo por cima do vestido. Isso era música para os meus ouvidos.
Vitória passa a língua nos lábios e me puxa pela nuca, nossas bocas encaixam perfeitamente, nossas línguas fazem um beijo gostoso e cheio de desejo, coloquei a mão na nuca dela e tomei posse de sua boca.
Ela inverte as posições e agora quem está contra a parede sou eu, ela toma de volta o controle do beijo, morde meu lábio inferior e depois para por falta de fôlego.
- Você ainda vai ser minha perdição - falo e ela ri ainda com o corpo colado no meu.
- De quem é essa sala? - ela pergunta olhando em volta e descolando nossos corpos.
- E isso importa? - falo puxando a de volta para o meu corpo e a beijando de novo.
Empurrei se corpo, que logo bateu na mesa de madeira, deixei sua boca e decidi deixar marcas aonde seria meu, como uma assinatura. Mordi e suguei o final do pescoço dela.
Não costumava nem gostava de deixar marca nas mulheres, mas nela eu tinha que deixar, para que ela se lembre disso quando se olhar no espelho.
- Isso vai ficar a marca - ela fala com um sorriso nos lábios.
- É pra ficar mesmo, eu quero que você se olhe no espelho e lembre do nosso primeiro momento - falo e ela me dá um selinho demorado.
Ela se senta na mesa e fecha às pernas, dei dois passos à frente e toquei em suas coxas que estavam quentes, subi e desci a mão, em um movimento rápido abri as pernas dela e me coloquei entre elas.
Voltamos a nos beijar como se o mundo não existisse, o beijo era perfeito, nunca tinha sentido nada desse tipo antes, desço com calma a mão da sua nuca até sua cintura a puxando para mim. Queria que ela sentisse como eu estava e como ela me deixa.
Assim que nossas intimidades se encostam, ela solta um gemido, sinto a mão dela me tocando por cima da calça social e me paro de beija-lá para olhar seus olhos que transbordam de desejo.
Ela sobe as mãos e coloca em volta do meu pescoço, passo o polegar pelo lábio pensando no que eu faço com ela tão indefesa.
- Não pense muito, se não você vai acabar desistindo - ela fala e me puxa pela nuca para outro beijo, mas dessa vez eu deixei ela ter o controle.
Foi um beijo devagar e com carinho, ela se afastou olhou no fundo dos meus olhos e beijou minha mandíbula.
Minha mão desceu para o meio das suas pernas, brinquei com a barra do seu vestido e fui me abaixando enquanto ela se inclinava sobre a mesa me dando uma ótima visão da sua intimidade.
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Acaso perigoso - livro 1 da série: Os Mendonça
Romance"O amor surge de onde menos se espera" Vitória White com 25 anos, entra de cabeça em uma vida corrida, precisa fechar um contrato com um importante CEO de Londres, ao finalmente conseguir o que tanto deseja, o CEO responsável pelo contrato, se apo...