Capitulo 43

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Vitória White

Meu plano era o seguinte: dormir até meio dia, concretizei? Não, definitivamente não, quinta feira era um dia bom antigamente, porque era o dia da educação física.

Ok, não gosto da parte "suar a camisa", mas sempre gostei de manter o meu corpo, minha vó falava, "para engordar, tem que dormir", essa foi a minha desculpa para dormir várias tardes seguidas.

Mesmo que eu não engordasse, amava minha barriga, o fato que eu queria ser mãe, em algum momento da minha vida, não me fez pensar exatamente que eu perderia a linda barriga que tanto amo.

- Mas que porra - Ana resmunga.

Mesmo todas tendo os seus respectivos quartos, todas as vezes elas dormiam na minha belíssima cama, bom, acho que Ana reclamou pelo simples fato que alguém já tocou a campainha várias vezes, Lucky está latindo alto, que a julgar pelo fato, que ele está do lado de fora da casa, no quintal, o som está alto demais.

Já tocaram a campainha, já bateram na porta, eu definitivamente não aguento mais.

- Vai lá embaixo ver o que está acontecendo - falo cutucando o rosto de Megan, que estava deitada no meu ombro.

- Eu estou triste - ela afirma se aconchegando mais - fora que você é a dona da casa - ela toca na ponta do meu nariz.

Me levanto e vejo Catarina deitada quase caindo, a empurro de volta para cama, já que ela tem um sono pesado, não acordou.

Desço as escadas lentamente, sentindo o mármore frio sob meus pés, chego no hall e me olho no espelho, meu cabelo está em um coque bagunçado, não tenho olheiras, outra coisa que devo agradecer a minha genética.

Ainda estava de pijama, mas achei que não fosse ninguém importante o suficiente para me fazer trocar de roupa, afinal, não entrou mostrando nada de mais, apenas um decote, e um short que mostra muito bem as minhas coxas.

Abro a porta, dou de cara com duas pessoas vestidas com roupas do FBI, uma mulher, baixinha, 1,60 no máximo, ela usava uma toca, tinha os cabelos cor de mel.

Já o homem ao seu lado, era alto, moreno, tinha uma barba feita e o cabelo penteado para trás.

Meu sangue gelou, ambos desceram o olhar do meus olhos, para a roupa que eu usava, fiz o mesmo.

- Senhorita White? - a mulher pergunta enquanto mostra o distintivo, o homem ao seu lado faz o mesmo.

- Geralmente sim, mas pode ser Santos - falo.

- Podemos? - o homem pergunta.

- Definitivamente não - falo enquanto saio fechando a porta atrás de mim - Então? O que vocês desejam?

Eles se entre olham e depois me encaram.

- Tem certeza? - a mulher pergunta.

Reviro os olhos e abro novamente a porta, não iria gostar que os meus belos vizinhos fofoqueiros, falassem para a imprensa, que Vitória White, recebe visita do FBI no tempo livre.

Entramos, o homem fica por último, passando e fechando a porta atrás de si, conduzi eles até o meu escritório.

- Falem rápido - afinal de contas não tenho tempo para perder com vocês, meu subconsciente grita.

- Você já manteve relação com Ricardo Bennett não é? - o homem pergunta.

- Porque minha vida sexual é do interesse do FBI?

- Porque ele está sendo investigado! - a mulher fala.

Ok, Ricardo era estranho, mas não achei que fosse esse tipo de estranho.

Acaso perigoso - livro 1 da série: Os MendonçaOnde histórias criam vida. Descubra agora