Vitória White
Meu plano era o seguinte: dormir até meio dia, concretizei? Não, definitivamente não, quinta feira era um dia bom antigamente, porque era o dia da educação física.
Ok, não gosto da parte "suar a camisa", mas sempre gostei de manter o meu corpo, minha vó falava, "para engordar, tem que dormir", essa foi a minha desculpa para dormir várias tardes seguidas.
Mesmo que eu não engordasse, amava minha barriga, o fato que eu queria ser mãe, em algum momento da minha vida, não me fez pensar exatamente que eu perderia a linda barriga que tanto amo.
- Mas que porra - Ana resmunga.
Mesmo todas tendo os seus respectivos quartos, todas as vezes elas dormiam na minha belíssima cama, bom, acho que Ana reclamou pelo simples fato que alguém já tocou a campainha várias vezes, Lucky está latindo alto, que a julgar pelo fato, que ele está do lado de fora da casa, no quintal, o som está alto demais.
Já tocaram a campainha, já bateram na porta, eu definitivamente não aguento mais.
- Vai lá embaixo ver o que está acontecendo - falo cutucando o rosto de Megan, que estava deitada no meu ombro.
- Eu estou triste - ela afirma se aconchegando mais - fora que você é a dona da casa - ela toca na ponta do meu nariz.
Me levanto e vejo Catarina deitada quase caindo, a empurro de volta para cama, já que ela tem um sono pesado, não acordou.
Desço as escadas lentamente, sentindo o mármore frio sob meus pés, chego no hall e me olho no espelho, meu cabelo está em um coque bagunçado, não tenho olheiras, outra coisa que devo agradecer a minha genética.
Ainda estava de pijama, mas achei que não fosse ninguém importante o suficiente para me fazer trocar de roupa, afinal, não entrou mostrando nada de mais, apenas um decote, e um short que mostra muito bem as minhas coxas.
Abro a porta, dou de cara com duas pessoas vestidas com roupas do FBI, uma mulher, baixinha, 1,60 no máximo, ela usava uma toca, tinha os cabelos cor de mel.
Já o homem ao seu lado, era alto, moreno, tinha uma barba feita e o cabelo penteado para trás.
Meu sangue gelou, ambos desceram o olhar do meus olhos, para a roupa que eu usava, fiz o mesmo.
- Senhorita White? - a mulher pergunta enquanto mostra o distintivo, o homem ao seu lado faz o mesmo.
- Geralmente sim, mas pode ser Santos - falo.
- Podemos? - o homem pergunta.
- Definitivamente não - falo enquanto saio fechando a porta atrás de mim - Então? O que vocês desejam?
Eles se entre olham e depois me encaram.
- Tem certeza? - a mulher pergunta.
Reviro os olhos e abro novamente a porta, não iria gostar que os meus belos vizinhos fofoqueiros, falassem para a imprensa, que Vitória White, recebe visita do FBI no tempo livre.
Entramos, o homem fica por último, passando e fechando a porta atrás de si, conduzi eles até o meu escritório.
- Falem rápido - afinal de contas não tenho tempo para perder com vocês, meu subconsciente grita.
- Você já manteve relação com Ricardo Bennett não é? - o homem pergunta.
- Porque minha vida sexual é do interesse do FBI?
- Porque ele está sendo investigado! - a mulher fala.
Ok, Ricardo era estranho, mas não achei que fosse esse tipo de estranho.
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Acaso perigoso - livro 1 da série: Os Mendonça
Romance"O amor surge de onde menos se espera" Vitória White com 25 anos, entra de cabeça em uma vida corrida, precisa fechar um contrato com um importante CEO de Londres, ao finalmente conseguir o que tanto deseja, o CEO responsável pelo contrato, se apo...