Capítulo 13 - Tiberiuns

45 3 3
                                    

Ele estava sendo flanqueando, as duas trabalhavam muito bem juntas, cada uma com seu próprio estilo.

Star sempre mais ofensiva, afoita e apaixonada, pronta para se lançar a menor das batalhas como se nela fosse encontrar a notoriedade que a tornaria uma lenda.

O elmo Niederbieber* prateado protegia lhe a cabeça, deixando os lisos e longos cabelos de um loiro platinado quase brancos, esvoaçando a cada rodopio.

Usava uma meia armadura feita de pequenas placas polidas de metal em losango, sobrepostas em camadas como as penas de uma ave, cobrindo seu peito enquanto seu braço direito estava revestido de uma cota de malha** que ia até o pulso. Um cinto taurico*** de couro branco com arrebites prateados pendia de sua cintura até o meio da coxa, onde por baixo apareciam partes de um vestido de linho branco.

Botas de couro, com biqueiras e salto metálico iam ate seus joelhos, assim como um bracelete de couro batido no pulso esquerdo encerravam sua indumentária.

Ela era toda prata e branco, rodopiando e girando incessantemente pela arena, como se a disputa fosse em um palco onde ela sentia o prazer de se apresentar e dar o espetáculo da vida de cada espectador.

Era rápida e seus golpes fortes, precisos, demonstrando a experiência de anos em uma arena.

Kandra, bem mais cautelosa cobria a parceira, seus golpes com uma lança longa não dava a Tiberiuns tempo de compor um ataque eficiente contra Star.

Seus cachos cor de mel escorriam pelo gjermundbu****. Ao contrario da armadura de Star, a sua era de couro infinitamente mais leve, flexível e discreta, um corselet de couro de dragão vermelho escamosa e brilhante, mais resistente que qualquer outra que ela já havia visto até então, ele ia do tronco até a metade de seus braços onde tiras deste mesmo couro estavam envoltos em seus pulsos formando braceletes.

O cinto que usava, semelhante ao de sua irmã era feito com o mesmo tipo de couro, assim como as sandálias transadas em seus pês.

Ao contrario de Star que fazia do combate um show, ela sequia seus instintos de sobrevivência, mesmo sendo muito menos hábil que a parceira não era nem de longe inofensiva ou indefesa. Sem ela Tiberiuns já teria conseguido dar um fim aos ataques de Star, no entanto as duas juntas tornavam as coisas bem mais interessantes.

Uma era técnica e fúria, enquanto a outra o instinto e paciência, ambas inteligentes. Em qualquer lugar esta combinação seria perigosamente mortal.

Ele se protegia pela esquerda conta as espetadas continuas da lança de Kandra com o pesado escudo de corpo, enquanto Star com duas espadas dava trabalho a seu gladio pela direita.

Uma atrapalhava sua defesa enquanto a outra tentava lhe espetar uma espada, enquanto a plateia vibrava e aplaudia cada golpe bem dado contra ele.

Quanto mais gritos e incentivos, mais a mulher prateada se lançava a combate, como se este fosse alimento para seu coração.

Star sequenciava golpes combinados com as duas armas como se fossem uma, suas mãos agindo como uma única, como movimentos perfeitamente iguais em tempo e ângulo.

Fazendo movimentos amplos, girando sobre seu próprio eixo, como uma dançarina, ela ganhava impulso para cada nova investida, ampliando assim o poder de cada golpe.

Ele usou seu gladio como defesa, amparando seus ataques um a um, sentindo a força que ela colocava em cada impacto, sentindo até mesmo para a sua força a dificuldade de ampara-los nestas condições.

Star pulou sobe si mesma, lançado o seu peso em forma de chute conta o corpo do oponente, atingindo-o em cheio as costelas, o fazendo se curvou em dor sem largar a espada ou o escudo.

Corações tauricosOnde histórias criam vida. Descubra agora