Capítulo 13- Sombra

6.6K 935 1.3K
                                    

JADE

Christian e eu realmente nos aproximamos durante aquela semana e, de certa forma, se tornou natural que eu tenha sido adotada pelo seu grupo de amigos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Christian e eu realmente nos aproximamos durante aquela semana e, de certa forma, se tornou natural que eu tenha sido adotada pelo seu grupo de amigos.

Sam, é claro, foi o que ficou mais feliz com esse arranjo.

— Não me entenda mal — confidenciou lançando um olhar para os amigos que estavam entediados conversando perto da mesa de sinuca do barzinho perto da faculdade. Teoricamente só tivemos a primeira parte da noite e estávamos liberados, mas o grupinho quis jogar e eu decidi me juntar a eles pois o próximo ônibus levaria ainda meia hora para chegar. —, mas é bom não me sentir excluído dentro do meu próprio grupo de amigos, às vezes.

Dei risada e joguei o cabelo para trás, observando Christian mirando a ponta do taco na bola branca.

— Sei como é — contei como se fosse um segredo. — Não sou muito boa para fazer amigos. Tive sorte que a Lívia praticamente me adotou quando cheguei na cidade.

Os olhos de Samuel correram pelo ambiente cheio de estudantes universitários rindo e conversando antes de ajeitar os óculos com a ponta do indicador.

— A sua amiga loira, né? — Sam questionou. — Que foi com você na Weeknd.

Concordei com a cabeça.

— Você foi embora tão rápido naquele dia que quase achei que te ver foi uma alucinação — contou com um tom de riso.

Senti meu rosto se encher de calor e desviei o olhar. Então Chris não tinha falado nada sobre o Mateus.

Por algum motivo, senti uma onda imensa de gratidão que me envolveu como um manto de luz e calor.

Girei para encontrá-lo e sorri ao ver que Christian vinha na nossa direção com uma confiança invejável, como se nada no mundo o abalasse.

Foi quase um déja-vu daquela festa, da noite em que nos vimos pela primeira vez. Naquela ocasião, Chris também fez o caminho pela multidão até chegar em mim e se aproximou até colar a boca no meu ouvido, me deixando arrepiada.

Ali, no mundo real, eu não me arrepiei, mas não podia negar que Chris era muito bonito e imponente.

Ele tinha um magnetismo que atraía o olhar para si.

— Ei — cumprimentou passando um braço imenso e pesado sobre meus ombros e senti meu rosto ficar ainda mais vermelho. — Vocês estavam anotando tudo que o cara falou na palestra? A Nanda disse que a professora Leandra vai aplicar um teste sobre aquele blablabla e eu não prestei a menor atenção.

Lancei um olhar ressabiado em sua direção e cruzei os braços, fingindo irritação.

— É só pra isso que nós dois servimos? — critiquei com uma careta.

Depois da meia-noite [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora