Capítulo 27- Algemas

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CHRISTIAN

Guiei Jade para dentro  do meu apartamento com o coração aos saltos, ainda acelerado do beijo quente dentro do elevador

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Guiei Jade para dentro  do meu apartamento com o coração aos saltos, ainda acelerado do beijo quente dentro do elevador.

Não vou mentir, não era a minha primeira vez fazendo aquilo, mas com Jade... Era tudo muito diferente e novo, como se eu nunca tivesse feito aquelas coisas.

Eu não sabia direito como agir, ou o que dizer.

Fiquei apreensivo quando abri a porta e a guiei pelo pequeno hall de entrada.

Ela me imitou quando tirei os sapatos e deixei ao lado da porta.

Jade ergueu a cabeça, observando os detalhes com uma clara expressão de arrebatamento que iluminava seu rosto inteiro.

Era incrível como Jade parecia mais e mais bonita cada vez que eu a via, cada expressão nova que eu descobria. Cada parte dela era mais bonita que a anterior.

Aquele encantamento surpreso que fez seus olhos brilharem como duas estrelas... Eu sabia que teria que batalhar e pensar muito para fazer ela  ter aquela expressão outra vez.

Eu precisava que ela tivesse aquele brilho.

A levei para um tour rápido pelos cômodos principais e parei no corredor, diante do meu quarto.

Senti aquela pulsação tão conhecida no baixo ventre e Jade parou de admirar o corredor para voltar o olhar na minha direção.

Suas sobrancelhas estavam franzidas em uma expressão que não parecia nada boa.

No entanto, como sempre, Jade fez a última pergunta que eu esperava:

— Você mora sozinho?

Pisquei, surpreso.

— Sim. Por quê?

Jade pressionou os lábios antes de abrir um sorrisinho de quem se desculpa.

— É só que... esse apartamento é imenso. Digo... — ela fez um gesto abrangendo o corredor atrás de si. —  Aquela sala é maior que o meu apartamento inteiro.

Pior que eu nem duvidava daquilo.

Ela continuou:

— Eu não conseguiria morar sozinha em uma casa desse tamanho. Ia me sentir muito solitária.

— É bom pra dar festas — comentei em defesa do meu apê. — E quase nunca estou sozinho aqui — completei erguendo as sobrancelhas.

Ela desviou o olhar.

— Pois é — murmurou.

Depois de uma pausa constrangedora, abri a porta, revelando meu quarto.

Jade assobiou.

— Muito bonito — comentou, surpresa. — E bem diferente do resto da casa. Ele é a sua cara.

Dei risada.

Depois da meia-noite [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora