Capítulo 24- Confronto

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JADE

Meu coração estava tão acelerado dentro do  peito que chegava a doer quando  abri a porta para a rua com o capacete no cotovelo

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Meu coração estava tão acelerado dentro do  peito que chegava a doer quando  abri a porta para a rua com o capacete no cotovelo.

A Harley-Davidson estava lá fora, refletindo os raios dourados do fim de tarde, assim como o seu dono.

Chris estava com o quadril apoiado na motocicleta, os braços musculosos cruzados contra seu peitoral forte.

— Oi — murmurei com o rosto vermelho, observando-o.

Um sorriso surgiu no seu rosto, mas não alcançou os olhos escuros. Eles estavam queimando como carvão em brasa, descendo pelo meu corpo e deixando-o em chamas.

Respirei profundamente pela boca como se isso pudesse abaixar a temperatura da minha pele.

Como meus pés aparentemente estavam grudados no cimento da calçada, Chris foi quem se aproximou com passos comedidos.

Sua mão encaixou na lateral do meu rosto e o polegar se apoiou contra os meus lábios.

— Chris... — murmurei sem ar.

Seu nariz roçou meu pescoço e a mão que estava no meu rosto passou para o cabelo.

— O que foi, linda? — perguntou baixinho.

Minhas pernas bambearam e ele ainda nem estava me beijando!

Sua boca encontrou meu queixo antes de finalmente cobrir minha boca em um beijo que me fez estremecer outra vez.

Chris foi muito gentil a princípio, como se estivesse testando a resposta que teria para só então se soltar completamente, me prendendo contra a parede do prédio.

Agarrei seus cabelos escuros, retribuindo na mesma intensidade.

Minha cabeça estava girando quando nos afastamos e Chris recuou um passo.

— Nós estamos bem, não estamos? — perguntei quando finalmente consegui recuperar o fôlego.

Chris sorriu e dessa vez foi o sorriso lindo que fazia meu coração parar por um segundo, aquele que fazia os olhos se fecharem.

Ele então pegou minha mão e enlaçou nossos dedos antes de levar à boca e beijar.

— Estamos sim, linda — respondeu suavemente. — Vamos?

Concordei com a cabeça.

Atravessamos a curta distância até a motocicleta de mãos dadas e eu não pude me impedir de sorrir por um segundo sequer.

Christian me ajudou a subir usando sua mão como apoio.

— Que educado — murmurei apreciativamente.

Christian riu.

— Só de vez em quando.

Coloquei o capacete na cabeça e Chris colocou o seu antes de dar partida na motocicleta.

Depois da meia-noite [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora