Capítulo 22- Cinderela e o Lobo Mau

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JADE

O meu quarto estava iluminado apenas pelos raios de sol poente que entravam pelos furinhos na janela, deixando o ambiente um tanto sensual e misterioso

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O meu quarto estava iluminado apenas pelos raios de sol poente que entravam pelos furinhos na janela, deixando o ambiente um tanto sensual e misterioso

— Eu deveria ir para casa — Chris murmurou correndo a mão para cima e para baixo pelas minhas costas, sem pressa.

Ele não fez nenhum movimento para sair da minha cama e eu sorri.

Beijei seu queixo macio.

— Ou talvez você devesse dormir aqui — ofereci enroscando os dedos nos seus cabelos macios. — A Lívia não vai ligar.

Me perguntei como seria se ela chegasse mais cedo da sua estadia na casa do namorado e nos flagrasse ali.

Eu tinha certeza que Lívia iria surtar quando visse Chris, porém iria guardar os gritos para quando estivéssemos sozinhas.

Na outra vez em que os dois ficaram cara-a-cara, na Weeknd, foi tudo tão rápido que mal trocaram duas palavras. A dinâmica seria diferente com Chris na nossa casa ou ela iria dar umas alfinetadas sobre como o "Destino" estava agindo?

Christian abaixou a cabeça para olhar nos meus olhos com um sorriso travesso nos lábios bonitos.

— Acho que eu deveria aceitar e fugir no meio da noite para ficarmos quites, Jéssica.

Escondi o rosto ardendo de vergonha nas mãos. — Você nunca vai me deixar em paz com essa história? — reclamei constrangida. — Eu já disse que sinto muito.

Ele riu e afastou minhas mãos antes de dar um beijinho nos meus lábios.

— Estou brincando, linda  — murmurou tocando a testa na minha. — Mas não vou negar que me senti mal quando você sumiu.

— Desculpa — murmurei beijando seu peito tatuado —, eu surtei naquela noite.

Chris correu os dedos pelos meus cabelos.

— O Gael começou a me zoar com isso, sabia? Que você era a Cinderela indo embora do nada.

Dei risada e envolvi seu pescoço com os braços e me mexi nos lençóis brancos que cheiravam a uma mistura de amaciante, meu perfume e o de Chris.

— Cinderela, é? — brinquei, mas não pude impedir o sorriso de surgir nos meus lábios. — Então você é o meu príncipe?

Ele também riu.

Seus olhos desceram para o meu corpo protegido apenas pela sua camiseta e toda brincadeira abandonou seu rosto, deixando uma expressão quente de desejo no lugar.

— Acho que estou mais para o lobo mau — respondeu com a voz baixa.

Sob aquele olhar quente, respirar se tornou impossível.

Depois da meia-noite [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora