Capítulo 14- Gosto de café

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JADE

O som de coisas caindo no chão rompeu o silêncio da manhã

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O som de coisas caindo no chão rompeu o silêncio da manhã.

Pulei assustada e caí no chão.

— Ai — choraminguei me sentando no azulejo frio.

Ergui a cabeça para tentar entender o que estava acontecendo.

Eu estava na sala de casa?

— Desculpa — uma voz masculina muito reconhecível pediu. Christian.

Pisquei tentando apreender o que via.

Christian estava na minúscula cozinha mexendo nos armários e eu estava no sofá, deitada.

As lembranças da noite anterior finalmente comeeçaram a voltar: eu liguei para ele quando achei que estava sendo seguida, ele apareceu naquela sex shop, nós viemos para casa e assistimos a série.

Esfreguei o olho e de certa forma fiquei surpresa por não estar de óculos. Eu tinha certeza que adormeci usando eles.

— Seus óculos estão na mesinha — Christian me informou se aproximando em passos comedidos.

Ele deu a volta na bancada que separava os dois cômodos e apoiou o quadril na bancada.

Me sentei e alcancei os óculos.

Quando os coloquei no rosto vi o mundo em 4K full HD e precisei pressionar os lábios para não rir.

Chris estava com os braços cruzados diante do estômago e o seu cabelo em geral arrumado apontava para todas as direções.

— Desculpa — pediu e os cantinhos dos seus lábios se ergueram daquele jeito que eu já conhecia. — Queria fazer café, mas acabei te acordando.

Eu ri com a surpresa de saber que tinha adormecido com Christian e, mais ainda, de que ele tinha ficado e estava preparando café na minha cozinha.

Me ajeitei no sofá observando seu rosto com muita atenção.

Será que eu ainda estava dormindo?

Eu duvidava. Meus sonhos normalmente não faziam o menor sentido e nem eram tão vívidos assim. Se bem que Christian young na minha casa fazendo café também não me parecia muito real...

Belisquei a parte interna do pulso e doeu muito, o que comprova que sim, eu estava acordada.

— Café na cama, Christian? — comentei descrente. Chris era a síntese de um cafajeste em cada detalhe e eu achava que passar a noite com uma garota, ainda mais uma com a qual não transou, era demais para o seu ego. — Sério?

Ele limpou a garganta e correu os dedos pelos cabelos rebeldes como se quisesse somar os fios.

— Teoricamente seria um café no sofá — esclareceu com a voz grave, seríssimo. — Até pensei em te levar para o quarto mas não sabia qual deles era o seu e não ia te acordar para perguntar, obviamente.

Depois da meia-noite [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora