Capítulo 33- Ataque

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CHRISTIAN

Em minha defesa, eu realmente não planejava beijar Jade quando saí de casa naquela tarde de domingo

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Em minha defesa, eu realmente não planejava beijar Jade quando saí de casa naquela tarde de domingo.

Na verdade, a única coisa que eu tinha em mente era pegar o gatinho e me desculpar com ela, mesmo que eu soubesse que não mudaria muita coisa.

Eu tinha magoado-a demais.

Passei a madrugada toda pensando em como proceder com ela e finalmente cheguei a uma resposta antes de dormir: para me tornar a pessoa que eu sabia que Jade merecia, eu a deixaria em paz.

Minha intenção com aquela visita era meramente ajudá-la com o gatinho e explicar que não a incomodaria mais.

Não foi bem minha culpa que as coisas tenham saído de controle.

Bom, ok... eu a beijei primeiro, mas não esperava que ela fosse retribuir o gesto — na verdade eu esperava que ela fosse me chutar no saco e meio que sabia que seria merecido.

Mas com Jade tudo era inesperado e intenso.

E eu adorava isso nela.

Quando Jade me beijou, eu soube que ainda havia esperança para nós dois.

O beijo não foi doce e gentil, sim furioso e cheio de saudade.

Puxei a garota para cima do meu colo e quase gemi com o quão certo aquilo parecia.

Aquele era o lugar dela.

— Amo você — sussurrei no meio do beijo. Que ela soubesse a verdade.

— Odeio você — replicou meio sem ar antes de voltar a me beijar.

Seus dedos exploraram a frente do meu peito e estremeci sob seu toque.

Puxei-a com mais intensidade ainda contra mim, incapaz de resistir a tê-la pelo máximo de tempo que eu podia.

— Eu sei — concordei beijando seu pescoço que eu adorava. — Eu sei, linda.

Voltei a beijar sua boca e Jade estremeceu sobre mim.

Seus dedos agarraram a parte de cima da minha camiseta, tirando o tecido escuro que jogou no chão.

No entanto, antes que eu pudesse retribuir o favor, o interfone tocou.

— Deixa tocar — murmurei agarrando a parte de trás da sua roupa.

Jade limpou a garganta.

— Temos que pagar a comida — me lembrou meio sem ar e pulou do meu colo para atender a pessoa com uma velocidade impressionante.

Fui para o banheiro jogar uma água fria no rosto e lidar com a minha ereção. Eu estava quase certo de que Jade não estaria no clima para continuar nos amassos quando voltasse para o apartamento.

Depois da meia-noite [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora