Capítulo 23- Revelação

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JADE

A ansiedade revirava meu estômago quando me aproximei do prédio comercial onde ficava o escritório

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A ansiedade revirava meu estômago quando me aproximei do prédio comercial onde ficava o escritório.

Como ser profissional com Chris depois de tudo que aconteceu no fim de semana? Pior: depois de eu descobrir que eu estava afim dele?

De todos os homens do mundo, eu tinha que me apaixonar justo por um galinha inveterado.

Bom, reclamar não ia adiantar de nada.

Mandei uma mensagem para Lívia pedindo à minha amiga que me mandasse boa-sorte, mas ela não respondeu ainda.

Dei uma olhada nas últimas mensagens na nossa conversa. Ela sequer respondeu àquela foto que mandei no sábado com o meu look para o aniversário do meu pai.

Estranho.

Como sempre, eu fui a primeira a chegar no escritório e me dirigi à copa para preparar o café, mas meu cérebro só estava com mais ou menos trinta por cento da atenção voltada à atividade, enquanto os outros sessenta se dividiam entre me preocupar com a minha "relação" com Chris/ como agir com ele e o paradeiro de Lívia.

Como eu não queria fazer um alvoroço — a mensagem da foto só tinha chegado no fim da tarde de domingo e ainda era começo de segunda, ela poderia estar simplesmente ocupada —, mandei mensagem para João perguntando do paradeiro da namorada dele.

Alguém me agarrou por trás e um corpo masculino pressionou o meu antes, me arrepiando inteira.

— Bom dia — a voz baixa desejou pertinho da minha orelha.

Acho que se Chris não estivesse me segurando eu ia bater no teto com pulo que eu dei.

— CHRISTIAN! — gritei.

Girei para ficar de frente para ele e dei um tapa em seu peito rijo.

Levei a mão ao coração que dava sinais de querer sair pela boca.

Ele deu risada e me abraçou contra seu corpo imenso e respirei fundo seu perfume pra me acalmar. Chris cheirava tão bem.

— Eu achei que você tivesse me ouvido chegar — murmurou afastando uma mecha de cabelo para trás da minha orelha. — Se não, teria te chamado ou coisa assim.

Me afastei e observei a sua expressão. Os lábios rosados estavam em um biquinho adorável como se ele estivesse chateado de verdade e os olhos não tinham o brilho travesso.

Era impossível ficar brava com ele.

— Tudo bem — respondi soltando um suspiro pesado. — Minha cabeça estava bem longe.

Um sorriso que eu conhecia muito bem surgiu iluminando seu rosto de um jeito que retorceu meu estômago, mas dessa vez de um jeito bom.

— Pensando em mim? — quis saber se aproximando ainda mais até nossos roncos se encostarem.

Depois da meia-noite [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora