Clarie Snow nunca levou desaforo para a casa, aos 18 anos, filha de uma das pessoas mais ricas do país, a loira consegue iniciar a faculdade mas não esperava que teria tantos problemas ao conhecer Ethan Loyal.
Ele nunca se instigou tanto por alguém...
To postando o cap agora, pois vou mudar as datas de publicação.
Terça e quinta mas eu sempre vou tentar postar mais de um cap para não deixar vocês com abstinência kkkkkkkk.
AA, e galera, por favorr, vocês podem deixar a opinião de vocês sobre a história de uma forma construtiva? Pretendo escolher 3 e colocar na sinopse para atrair mais leitores.
Hoje, vocês descobrirão mais um pouco da infância do Ethan.
Nesse cap, ele terá uma crise de ansiedade (mais detalhada que a do outro cap) então eu quis tratar desse assunto com a maior sutileza possível e com sensibilidade, espero que vocês gostem do cap.
Lembrando, o passado dele não é bonito mas é importante para história e ele era uma criança então ele não revidava por isso, tenham empatia com ele.
Gatilhos| Tortura, abuso psicológico, ansiedade.
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Ethan Loyal (15 anos atrás, Ethan tinha 5 anos)
— SEU INÚTIL.— Verônica grita e defere um tapa em meu braço.
— Me desculpa.— Digo e cubro minha cabeça antes de sentir os cacos de vidro se estilhaçarem do meu lado.
Ela estava bebada de novo.
— EU NÃO QUERO SUAS DESCULPAS.— Mamãe grita novamente e eu retiro os braços do meu rosto, apenas para observar minhas irmãs se abraçando a chorando na porta do corredor.
Toda essa briga começou, pois as gêmeas deixaram comida fora da geladeira e eu levei a culpa, elas não mereciam ver a mamãe brava.
— Mamãe, por favor.— Peço chorando e ela quebra outra garrafa na parede atrás de mim.
— Sabe o que eu deveria fazer?— Ela pergunta sorrindo calmamente.
Esse sorriso me deixava com medo.
— Fazer você aprender a respeitar minhas ordens e ser um ser humano.— Ela fala e puxa meus cabelos para cima, me obrigando a levantar do chão.
Ignoro a dor que fica na minha cabeça quando ela solta meu cabelo, e vejo ela abrir a geladeira e pegar um pote de pimenta.
— Por favor, não faz isso.— Sussurro sentindo meu coração se acelerar.
— Você não é o incrível para fazer merda?— Mamãe me diz sorrindo e eu começo a chorar sem parar.
— Mamãe, não faz isso, por favor.— Peço de novo e ela sorri mais ainda.
