Clarie Snow nunca levou desaforo para a casa, aos 18 anos, filha de uma das pessoas mais ricas do país, a loira consegue iniciar a faculdade mas não esperava que teria tantos problemas ao conhecer Ethan Loyal.
Ele nunca se instigou tanto por alguém...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ETHAN LOYAL
Fazem duas semanas desde que Verônica foi presa, eu e meus amigos prestamos depoimento, e tentamos voltar ao normal.
Clarie me influenciou a começar a fazer terapia novamente, e isso estava me ajudando. A mesma ia começar a fazer terapia também, já estava na hora dela deixar o trauma do passado parar de assombrar seu presente e eu precisava aprender a controlar melhor as minhas crises, além de que, ver Lauren correndo com uma cadeira em minha direção foi um ótimo incentivo. De acordo com ela, eu tinha que procurar ajuda para cuidar da minha mente antes de procurar ajuda para cuidar de uns ossos quebrados.
E nesse momento, eu estava correndo atrás de minha namorada, enquanto ela segurava um pote de sorvete nas mãos e tentava se esconder de mim.
— Clarie, por Deus, me dá esse sorvete logo.— Falo e cruzo meus braços no peito.
— Mas eu quero comer agora.— Ela diz e eu sinto vontade de rir mas apenas reviro os olhos, tentando parecer minimamente irritado.
— Você não pode comer agora, porque prometemos para o Colin que o esperaríamos.— Falo pacientemente e Clarie se vê por vencida antes de deixar o sorvete no balcão e ir em minha direção.
— Certo, qual a probabilidade do Colin se importar se tomarmos o sorvete sem ele?— Ela me pergunta e eu a puxo para perto de mim, podendo abraçá-la.
— Você conhece o Colin muito bem.— Susssurro, com meu queixo apoiado em sua cabeça e meus bracos rodeando sua cintura.
— Infelizmente conheço.— Ela murmura e eu sorrio enquanto passo as mãos por seu tronco.
Ficamos um tempo abraçados, até que a campainha toca, e eu não tenho tempo de abrir a porta antes do meu amigo entrar correndo e ofegante.
Me separo da minha namorada, e cruzo os braços enquanto Colin passa as mãos pelo peito, e pinga suor da cabeça aos pés.
— O que...?— Clarie tenta perguntar, mas ele faz um sinal para ela ficar quieta e se senta no chão, sua respiração reverberando no ambiente.
— O elevador quebrou, e eu tive que vir nas escadas.— Colin diz, e eu me esforço para entender sua fala.
— Colin, eu moro no décimo nono andar.— Eu falo e ele tira a camiseta, exibindo o abdômen completamente suado.— Não te passou a ideia de ir pelo elevador de serviço?
— Tem um elevador de serviço?— Ele pergunta e eu quase rio da sua expressão de raiva.
— Sim, tem elevador de serviço.— Clarie fala e entrega uma garrafa de água em sua mão.
As mãos de Colin envolvem a garrafa e ele abre o bico dela, despejando todo conteúdo na sua boca, de tão afobado que ele foi, respingos da água caem em seu pescoço e abdômen já molhado pelo suor.
