do céu ao inferno

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Último capítulo e eu já estou chorando (depois será apenas o epílogo e os extras)

Quero MUITAAAAA interação, viu??

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Ethan Loyal

Clarie encara minha mãe com o rosto vermelho por conta de um balde jogado em sua cara e ela desacordada no chão pelo impacto, eu nem preciso saber de onde ela tirou esse balde para agradecer aos deuses a existência dele, seu olhar parece de uma assasina em série, mas então, ela volta seu olhar para mim, e seu rosto suaviza, todos do grupo me encaram, o rosto banhado em lágrimas, até Lauren parece ter os olhos um pouco marejados, Vincent, pela primeira vez, tem o rosto expressando algo que não seja neutralidade e eu percebo que todos sabem o que está acontecendo.

Como câmera lenta, eu escuto um grupo com roupas especiais entrar na casa, todos indo em minha direção, e várias pessoas ao mesmo tempo, Vincent percebeu, ele fingiu não perceber, apenas para ligar para o esquadrão antibombas.

Evacuam o lugar, apenas eu fico presente na sala junto com o grupo de pessoas que está mechendo em algum aparelho robótico, o mesmo vai em direção a minha cadeira, eu não escuto o que os soldados falam, mas eu vejo minha mãe desacordada no chão e sendo carregada até fora da casa.

Após o robô ter examinado a bomba acoplada em minha cadeira, os soldados caminham até minha direção e eu vejo um emaranhado de mãos embaixo da cadeira, toda a atenção nas bombas, e finalmente eu escuto um barulho e o suspiro dos soldados.

Acabou.

Eu me permito respirar fundo, e as lágrimas caem do meu rosto.

Eu não vou morrer, eu não vou morrer.
Eu vou poder abraçar meus amigos, ficar com minha família e finalmente dizer o que sinto para Clarie.

— Ainda não se levante, só para podermos conferir a casa.— O soldado me fala, sua voz abafada por conta da máscara.

— Ela passou álcool em tudo.— Falo, mas acredito ser difícil eles não terem sentido o cheiro forte do álcool.

O soldado confirma com a cabeça antes de mandar o robô andar pela casa, percebo ele sendo controlado por um controle.

Quando percebem que não tem nenhuma pista de outra bomba, todos os soldados retiram as máscaras.

Tem 8 ao total, todos com rostos vermelhos por conta do calor da roupa que utilizam.

— Seus amigos ligaram para polícia, também, você e seus amigos terão que prestar um depoimemto.— Um soldado fala e eu aceno.

— Eu posso levantar?— Pergunto e recebo sinais de confirmação.

Minhas pernas doem por conta do tempo que fiquei estático na cadeira, então, eu preciso me segurar na cadeira enquanto me levanto.

Do Céu Ao Inferno (LIVRO 1 DA COLEÇÃO "E SIMPLESMENTE É AMOR")Onde histórias criam vida. Descubra agora