Isso parece um tubarão

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Genteee, eu sei que passei uma vida sem postar capítulos mas JURO que tem um motivo.
São alguns assuntos pessoais que me fizeram parar de postar por um tempinho, porém agora, eu vou voltar COM TUDO.
Eu também estava com um bloqueio criativo mas garanto para você que ele acabou 100%
Eu tenho milhares de ideias incríveis e estou doida para publicar todas elas.
Agora, sem mais enrolação, bora para a história.
(E obrigada para as minhas leitoras perfeitass que se preocuparam comigo, eu amo vocês 💜)

(E obrigada para as minhas leitoras perfeitass que se preocuparam comigo, eu amo vocês 💜)

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Ethan Loyal

Com cuidado, observo Clarie se abaixar lentamente e colocar as mãos na água.
Sua mão esquerda estava apoiada no meu ombro e sua mão direita fazia movimentos suaves na água.

Eu a observava e não conseguia esquecer da cena que tinha visto alguns minutos antes.

Eu acho que nunca esquecerei aquela visão.
Eu preciso dessa mulher, de preferência, sem o shorts também.

Quando ela se assuta com uma onda e pula em cima de mim, me derrubando na água, eu não consigo evitar rir de sua cara de confusa.

— Quando eu vim na praia, não tinha esses tubarões de água.— Clarie fala e eu preciso colocar minhas mãos na barriga de tanto que ri.

— Eu acho que ondas sempre existiram, coração.— Clarie faz uma careta e quando outra onda se aproxima dela, vejo ela tentar enfrentar mas caindo.

Estávamos na parte rasa da praia mas as ondas tinham um pouco de peso sobre a gente, então quando ela caiu, ela não chegou a molhar seu cabelo.

Isso parece um tubarão.— Ela fala e quando eu rio de sua cara, ela me mostra o dedo do meio.— Tenho certeza de que isso era um tubarão.— Ela se levanta e antes de outra onda a atingir eu pego suas mãos e pulo com ela.

— Aprendeu?— Pergunto e ela parece confusa.

— Tubarões desaparecem na areia?

— Caralho, isso NÃO é um tubarão.— Repito e vejo ela revirar os olhos.

— Tenho certeza de que é.— EU DESISTO.

A próxima onda se aproxima e ela que pega minhas mãos para pular.

— Acho que estou pronta para ir mais para dentro.— Ela me diz e eu a acompanho.

a Água chega em seu joelho e vejo ela se arrepia com o contato da água em sua pele.

Vejo meu momento para provocá-la e me aproximo de seu pescoço.

Acredito que ela seja sensível nessa parte de seu corpo, já que eu nem tinha encostado nela e vi sua pele se arrepiando.
Bom saber.

— Sabe, coração, não tem ninguém aqui perto de nós.— Falo baixinho em seu ouvido e raspo minha boca em seu pescoço.— Quem sabe, devemos aproveitar?— Falo e vejo ela respirar fundo.

— Porra.— Escuto sua voz fraca e começo a beijar seu pescoço exposto.

Se ela não me beijar agora, eu não sei o que eu faço.

Beijo seu maxilar e continuo as carícias até chegar perto da sua boca, antes de beija-lá, eu paro e volto a traçar beijos por seu maxilar e volto para o pescoço, sorrio ao ouvir ela soltando um palavrão quando eu beijo o canto de seus lábios.

— É só você pedir, que eu faço tudo o que você quiser.— Sussurro e puxo seus cabelos para o lado para me dar um melhor acesso ao seu pescoço.

— Nunca.— Ela sussurra e fecha os olhos.

Aperto sua cintura e enrolo seus cabelos em meus punhos.

— Eu adoro um desafio.— Digo e ela sorri fraca.

— Desafios deveriam ser possível, é impossível eu ceder.— Ela fala e apoia a cabeça em meu ombro quando eu abaixo minha mão até apertar sua coxa.

— Quando a gente ficar, pode ter certeza de que não conseguirá mais andar depois.— Falo e ela respira fundo.

De repente, a solto e antes que ela possa cair no chão, seguro-a por sua cintura.

— Eu te odeio.— Ela me diz e eu sorrio.

— Eu sei que não é verdade, a e eu preciso agradecer aos deuses que a água do mar está gelada.— Falo e quando ela entende o que eu quis dizer, fica vermelha.— Você fica adorável com vergonha.— Falo e ela me ignora. — Vem cá.— Chamo Clarie, e ela finalmente me encara.

— O que foi?— Ela diz com cara de brava.

Completamente adorável.

A deixando surpresa, puxo ela para um abraço e ela solta um gritinho de exclamação.

— Eu te odeio, sabia?— Clarie me fala e eu sorrio sentindo seu corpo grudado no meu.

— Eu sei, coração.— Falo, não acreditando em nada do que ela me disse.

— Você viu, eu to no mar.— Ela fala e eu rio um pouco.

— Você está.— Digo e sinto ela se acomodar em meu peito.

— Você deveria ser muito mais fofo comigo, eu vou escolher sua tatuagem.— Quando ela me diz isso, eu começo a gargalhar.

— Tenho certeza de que você não vai ter coragem de tatuar alguma coisa zoada em mim.— Falo e ela se separa do meu corpo e me encara.

— Não duvide de mim, meu anjo.— Quando ela me diz isso, meu corpo para.

Tomara que ela não tatue um pinto na minha cara.

— Vamos sair logo daqui, e vamos direto para o estúdio.— Falo e ela sai andando, na minha frente, até a areia.

Observo seu corpo saindo do mar e eu pareço ver tudo em câmera lenta.

O jeito que seu cabelo balança e a visão das suas pernas me hipnotiza tanto ao ponto de eu não ver uma onda que estava vindo em minha direção.

Só consigo escutar a risada de Clarie e quando percebo, estou encharcado, e com água até no cu.

A risada de Clarie não para e eu saio do mar bufando com irritação.

Que porra.

—Se quiser que eu empreste minha blusa.— A diabinha na minha frente fala e eu a olho irritado.— Tudo bemmm, eu empresto meu shorts, não me importo.— Ela diz com deboche.

Por que ela tinha que ter pernas tão bonitas?

— Anda logo.— Falo e ando até minha moto.

Olho para trás e vejo Clarie correndo para me alcançar, ela estava com minha camisa e suas roupas na mão.

— Se você não desacelerar um pouquinho, eu vou fazer você tatuar a coisa mais ridícula que vier na minha cabeça.— Ela me fala e eu paro de andar com medo de sua ameaça.— Bom mesmo.— Clarie me diz e finalmente me alcança.

Agora, chegamos na frente da minha moto e com toda calma do mundo, observo a garota na minha frente colocar seu shorts e me esperar para subir na moto.

Meu deus, as pernas dela enlouquecem qualquer um.

Vai ser um longo dia.

Do Céu Ao Inferno (LIVRO 1 DA COLEÇÃO "E SIMPLESMENTE É AMOR")Onde histórias criam vida. Descubra agora