Clarie Snow nunca levou desaforo para a casa, aos 18 anos, filha de uma das pessoas mais ricas do país, a loira consegue iniciar a faculdade mas não esperava que teria tantos problemas ao conhecer Ethan Loyal.
Ele nunca se instigou tanto por alguém...
Depois da quebra de capítulo (a imagem com a lua) as pessoas que optaram por não ler o cap já que tem gatilho, podem ler que vai ter acabado.
Aaa, e eu queria dizer que eu fiz uma representação gráfica dos personagens e coloquei lá nos destaque do insta, está bem legal.
Para quem estiver curioso sobre como os personagens são fisicamente, vão lá que está topp.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Clarie Snow
— No dia das mães, ela me bateu pela primeira vez.— Ethan me diz e eu fecho os olhos pensando nas dores que ele teve que passar.— Uns meses depois, eu ralei o joelho em uma brincadeira e ela ficou puta, pois eu atraplhei o sono dela com meu choro, no mesmo dia, ela queimou meu peito com água quente.— Ele diz fazendo uma careta como se passasse novamente pela dor.
— Eu sinto muito.— Sussurro.
Ethan retira os lençóis do seu corpo e me mostra sua tatuagem principal.
— Eu fiz essa tatuagem para esconder.— Consigo ver uma mancha, quase que, imperceptível no centro dela.
— O que aconteceu com essa vagabunda?— Pergunto furiosa e ele ajeita o cobertor para se tampar novamente.
— Depois desse dia em que ela queimou, quase que todos os dias eu era torturado de um jeito diferente, isso só mudou quando eu comecei a ir para escola, ela disse que era possível alguém reparar, então ela não me batia para não ser presa.— Quase que dou graças a Deus mas minha felicidade durou pouco.— Mas ela encontrou um novo jeito de me torturar, ela começou a me xingar mais do que o normal e criou o quarto da tortura.
— Que nojenta, filha da puta.— Falo e o abraço mais forte ainda.
— O quarto era um lugar com poeira, que não era limpado e nem tinha luz. Ela me trancava por dias, e eu ficava rodeado de aranhas.— Porra.
— E suas irmãs?— Pergunto e respiro fundo.
— Ela não as tratava assim e eu fazia de tudo para elas não serem tratadas igual eu.— Eu não consigo imaginar como uma criança passou por tudo isso.
— E a filha da puta?
— Quando eu tinha 14 anos, meu pai descobriu tudo, ele jogou ela no meio da rua, pelo que eu sei, ela se tornou uma sem teto por alguns anos, meu pai nunca se casou de verdade com ela e sim começou a morar junto, então ela não teve direito a nada da fortura dele.— Sorrio pensando nessa vagabunda sofrendo muito.— Hoje em dia, ela tenta entrar em contato comigo novamente, ela era uma drogada e bebada, então começou a fazer reabilitação e disse que mudou.
— Você vai entrar em contanto com ela?
— Nunca, quando ela ainda estava nas ruas, ela teve o Luke, e deixou ele na porta da nossa casa, de um tempo para cá, quando ela já melhorou e se tornou um ser humano, ela começou a ter contato com o Luke, e agora, quer ter contato comigo, mas eu nunca vou deixar.— Ethan me diz e se exauta um pouco ao pensar na mãe com o irmão.
