Capítulo 25

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Rio de Janeiro - RJ

Anahí acorda com uma claridade irritante na cara. Tinha esquecido de fechar as persianas do quarto. Ela bufa, colocando um travesseiro na cabeça. Que Raiva! Fica alguns minutos naquela posição, até que se cansa, chutando a coberta para o lado, e indo para o banheiro. Após realizar sua higiene matinal, veste um biquíni cavado preto, e por cima dele, um short de malhar justo, que ia até o meio das coxas, e uma regata rosa. Nos pés, levava um tênis preto e branco da Nike. Ela se olha no espelho, e prende o cabelo em um rabo de cavalo apertado.

- Bom dia, menina! – saúda Bertha, ao vê-la entrar na cozinha – Vai tomar café antes de correr?

- Só uma vitamina de abacate, Báh – responde, se sentando, enquanto a gentil senhora se movimentava na cozinha atrás dos ingredientes.

Anahí aproveita a folga para mexer um pouco em seu Instagram e responder mensagens do WhatsApp.

Alfonso Herrera

*Arquivo*

Olha quem está adorando a piscina.

An Portilla

Que Saudade!

Cuidado com as orelhas dela, por favor, a Lola já teve vários episódios de otite.

Alfonso Herrera

Fique Tranquila.

Ela está bem.

An Portilla

Ela está se comportado?

Alfonso Herrera

Sim.

Ela é muito boazinha.

An Portilla

Estarei de volta na Terça. Obrigada mais uma vez.

- Olha isso, Báh – fala, virando o celular para Bertha – A Lola está na piscina.

- Essa cachorra não existe – sorri, olhando a foto.

- Eu queria comprar alguma coisa para o Alfonso, em forma de agradecimento. O que eu compro?

- Do que ele gosta? – pergunta, e Anahí dá os ombros – Como você não sabe menina?

- Não conversamos sobre essas coisas – dá os ombros, tentando buscar na memória algo que o moreno gostasse. Nada.

- Dois sem vergonhas – ralha Bertha.

- Não começa – fala, terminando de tomar sua vitamina – Não me espere para almoçar, vou encontrar com o pessoal depois da corrida.

Anahí corre de Ipanema até o forte de Copacabana, local escolhido pelos amigos para o encontro.

- Você é louca de correr nesse sol – disse Maite, enquanto abria a cadeira de praia alugada.

- Estou morta – disse uma ofegante Anahí, enquanto terminava de tomar sua água de coco – Acho que já me acostumei com o clima fresco de Curitiba.

- Era só o que faltava – resmunga Maria - Você nos trocar por aquela gente.

- Desde quando você ficou ciumenta? – indaga Anahí, arqueando a sobrancelha direita.

- Não é ciúmes – se defende a morena, revirando os olhos – Mas tendo em vista que você passará mais tempo lá, é óbvio que fará novas amizades – resmunga - E criará uma rotina com eles.

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