Capítulo 74

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Curitiba-PR

O dia seguinte acordou preguiçoso. Alfonso foi o primeiro acordar, tentando se localizar, pestanejou, vendo que estava no quarto de hóspedes, flashs da noite passada vieram a sua mente fazendo com que ele olhasse para o lado. Anahí estava deitada de bruços, a boca entreaberta, ressonava baixinho. Havia chutado a coberta durante o sono, a camisa dele estava embolada na cintura dela, revelando a ausência de calcinha. Ele apertou os olhos ao observá-la melhor. Na loucura da noite passada não havia reparado direito no corpo dela. O quadríceps estava mais definido. Anahí era baixa, ainda era magra, mas daquelas magras definidas, que exibia tanquinho, tinha a bunda arrebitada livre de celulites, e seios proporcionais a estrutura dela. As estrias eram pouquíssimas, quase imperceptíveis devido aos tratamentos estéticos que fazia. A pele parecia uma seda de tão macia e brilhosa. Foi impossível controlar a ereção matinal com uma visão daquelas. Com cuidado, ele se levantou, checou o filho pela babá eletrônica, vendo que o menino ainda dormia. Conferiu as horas, constatando que ainda eram onze da manhã. Seguiu para fora do quarto de hóspedes, indo para seu quarto. Lá, removeu a roupa, entrando no banho. Renovado, foi para o quarto de Heitor.

— Hora de acordar, campeão! — Alisou as costas do filho, que se remexeu, preguiçoso, virando o rostindo para o outro lado. — Você é bem filho da sua mãe! — Achou graça da preguiça do pequeno. — Acorda, filho! — Chamou outra vez. — Vamos tirar essa fralda, o papai fez sua dede. — Disse, fazendo uma cosquinha no menino, que abriu os olhos, emburrado.

— Mama! — Choramingou, virando-se para o pai.

— A mamãe está dormindo. — Informou, pegando-o no colo. — Vamos trocar essa fralda para tomar a sua dede? — Brincou, enquanto o levava para o trocador. — Vixi! — Exclamou ao abrir a fralda. — Melhor tomar banho, né? — Vendo a fralda suja.

Alfonso o levou para o banheiro, dando um banho rápido no menino.

— Papa! — Chamou, quando Alfonso se afastou para pegar a pomada de assadura e uma fralda no balcão do banheiro.

— Vem aqui! — Chamou, e Heitor ergueu os bracinhos. Alfonso o colocou no balcão, passando pomada na virilha do menino e vestindo a fralda roupinha, que Heitor usava durante o dia. — Vamos pentear esse cabelo e passar um perfume. — Brincou, segurando o filho pelo braço, mantendo-o quieto.

— Mama! — Olhou para o pai, que vestia uma blusa nele.

— Vamos lá acordar sua mãe! — Declarou, pegando-o no colo.

Anahí ainda estava na mesma posição.

— Ela vai brigar com a gente. — Avisou, colocando o menino na cama. Heitor engatinhou até a mãe, olhando-a.

— Mimi. — Olhou para mãe de novo. — Mama! — Deitou-se ao lado de Anahí, esperando. — Papa! — Se virou para Alfonso, que achou graça. Era como se ele pedisse para que o pai acordasse a mãe acorda.

— Acorda ela! — Incentivou. — Fala assim: Acorda, mamãe! — Testou.

Coda, mamai! — Repetiu, mas nada. — Mama! — Falou mais alto. Anahí se mexeu e ele riu, se levantando e indo para cima dela. Anahí se sobressaltou ao ver o filho em cima dela. Atordoada, piscou, olhando ao redor e para o menino.

— Cristo! — Gemeu, sentindo a cabeça latejar. — Bom dia, meu amor! — Falou, a voz rouca de sono. Virou-se de barriga para cima. Heitor se ajeitou em cima da barriga dela, quando ela virou, deitando-se, a cabecinha repousada no peito dela. Alfonso riu. Anahí fazia o mesmo com ele há um tempo.

— Bom dia! — Cumprimentou o moreno, sentando-se na cama. Anahí o olhou, enquanto fazia um carinho na cabeleira loira do filho. — Eu já dei banho nele, falta dar mamadeira. — Indicou a mamadeira cheia. — Já estamos quase na hora do almoço. — Apontou para o relógio. — Você quer tomar café ou almoçar? — Ofereceu.

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