Capítulo 73

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Curitiba – PR

— Você está andando sozinho! — Exclamou Anahí, emocionada, vendo o filho andando sem segurar. — Ai, meu deus! — Se ajoelhou diante do filho, abrindo os braços. Heitor sorriu, dando passinhos cambaleantes até a mãe, que tinha os olhos úmidos de emoção.

— Mama! — Disse Heitor, sorrindo, abraçando a mãe. — Ioia. — Apontou para a beagle, que havia se aproximado dos dois.

— Sim! — Sorriu, emocionada. Heitor estava aprendendo várias palavras nos últimos dias. — É a Lola, meu amor! — Acariciou as longas orelhas da cadela. — Nós precisamos contar essa novidade para o seu pai. — Determinou, se levantando do chão, indo buscar o celular. Heitor viu a mãe se distanciar dele e começou a chorar, andando até ela, e caindo de bunda no chão. — Eu estou aqui, meu amor! — Disse amorosa, se agachando em frente ao filho. — Vamos ver o papai atende a gente por vídeo. — Agarrou o menino, enquanto esperava Alfonso atender a chamada.

— Oi! — Sorriu Alfonso, sentando-se no sofá. — Oi, campeão! Por que você está chorando? — Indagou, observando o filho chorar.

— Eu caí, papai. — Respondeu Anahí, com voz infantil. — Eu aprendi a andar sozinho, fui seguir a mamãe e cai de bumbum no chão. — Compartilhou, dando um cheiro no filho, que apontava para a tela do celular vendo o pai. — Olha, é feioso do seu pai! — Apontou, vendo Alfonso fechar a cara. Anahí sempre implicava com ele chamando-o de feio para o filho. — Vamos levantar desse chão? — Incentivou o menino a levantar. Heitor apoiou as mãozinhas no chão, se levantando. Anahí segurou a cintura do filho até ele se estabilizar. — Agora vamos andar para o papai ver? — Sorriu, se afastando, focando a câmera do celular em Heitor, que andou sozinho.

— Você está andando! — O moreno soltou uma gargalhada gostosa, vendo o filho andar. Os olhos verdes ficaram marejados de alegria. — Como você está crescendo rápido, rapaz! — Constatou, sorrindo. — Eu te amo! — Se declarou.

Os dois babaram nas gracinhas de Heitor pela chamada de Vídeo.

— Estou quase indo aí! — Confessou Alfonso, sorrindo para a câmera. Heitor estava com as mãozinhas no rosto de Anahí, que fingia que ia mordê-lo, fazendo o menino gargalhar.

— Vem! — Convidou, simples. — Eu estava pensando em descer com ele para brincar. — Confessou.

— Então, eu vou passar aí! — Decidiu, sorrindo. Anahí assentiu, vendo-o se levantar.

— Eu vou só trocar a roupa dele e colocar um tênis.

— Certo! Te encontro no Play. — Se despediu, encerrando a chamada de vídeo.

O Play do condomínio de Anahí era bem equipado para crianças. Havia algumas crianças da idade de Heitor ali com suas babás. A procuradora sorriu, ao ver o filho apontando para as crianças. Ela havia saído cedo do trabalho, e decidido passar o restante da tarde com o pequeno. Bertha havia saído com amigas, ido ao Shopping. Anahí se divertiu com aquilo, dizendo que a senhora deveria arrumar um namorado. Desbocada, Bertha disse que arrumaria um namorado quando ela aparecesse com um. Anahí gargalhou, dos olhos se encherem de lágrimas de tanto rir, rejeitando a ideia. A senhora apenas a dispensou com a mão, saindo de casa.

Quando Alfonso chegou no Play, encontrou Anahí sentada no balanço com Heitor, que sorria abertamente.

Ao avistar o moreno, Anahí sorriu. Parou o balanço, se levantando dele. Heitor se agitou no colo da mãe. Vendo o que ela ia fazer, Alfonso freou o passo, esperando.

A morena colocou o filho no chão. Estava usando uma roupa de ginástica confortável, composta por top e uma calça de cintura alta que deixava três dedos da sua barriga à mostra. Os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo apertado, ela não usava maquiagem.

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