Capítulo 2: E quando eu não sou chata?

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- Acabar eu já acabei, mas sabe que bateu uma fome? - pergunta Lili com um sorriso irritante - então eu acho que vou fica mais um pouquinho.

- Eu mereço - digo me contorcendo por dentro - sinceramente eu devo ter feito algo horrível na minha vida passada pra ter você como amiga.

- Que isso você deve ter sido uma santa pra me ter como amiga - disse Lili.

- Só se for em seus sonhos minha cara porque você só não é um demônio porque não tem chifres - digo.

- Claro que tenho, aqui olha - disse ela colocando um daqueles enfeites de carnaval de diabinho na cabeça.

- Vou fingir que não vir isso - digo voltando a minha concentração exclusivamente para a comida que estava preparando.

Assim que termino de cozinha Vanessa se materializar no balcão da cozinha segurando um prato quase me fazendo derrubar a panela pelo susto que levei: - Vanessa quer me matar de susto? - pergunto colocando a panela no balcão - ou pior quer que eu derrube a panela no chão?

- Deus que me livre seria um desperdício de comida - disse ela - e desperdiçar comida é o pior pecado que existe principalmente ser for a sua comida.

- Se pensa assim pare de me assusta, ta legal? - pergunto me virando para pegar os outros pratos.

- Pode deixar não vou te dá mais nenhum susto - disse Vanessa - bem eu vou tentar.

- Vanessa você sabe muito bem o que eu acho desse negócio de tentativa - digo voltando para o balcão - agora vem me ajudar a arrumar a mesa e isso é pra você também Lili ninguém come na minha casa,sem pelo menos ajudar a arrumar a mesa.

- Tudo bem sua chata - disse Lili levantando aquela bunda preguiçosa do sofá e indo até a cozinha para pegar o que faltava.

- E quando eu não fui chata Lili? - pergunto olhando para ela.

- Quer que eu faça uma lista? - pergunta Lili.

- Dispenso - digo - agora vamos comer que é o melhor que fazemos no momento.

- Concordo com a Sara - disse Vanessa começando a comer assim que Lili coloca o que faltava na mesa.

- E quando você não concorda com a Sara? - pergunta Lili terminando de coloca a sua comida.

- Muitas vezes eu te garanto - digo me afundando na cadeira - é uma raridade ela concordar ou aceitar alguma coisa que eu fale.

De repente a campainha tocar: - Deixa que eu atendo - digo indo até a porta a abrindo - Ricardo a quanto tempo.

- A Vanessa estar? - pergunta ele um pouco envergonhado.

- Estar comendo lá na sala - digo.

- Eu posso entrar? - pergunta ele.

- Sintase em casa - digo abrindo passagem para Ricardo entrar.

- Vanessa por que você não estar na sua casa? - pergunta ele.

- Estava com saudade da cama da Sara - disse ela na maior cara de pau.

- Pois eu dispenso esse tipo de saudade - digo voltando ao meu lugar - por favor, sinta saudade de algo menos irritante.

- Nossa até parece que eu estou cometendo um crime - disse Vanessa abrindo espaço para que o seu namorado sentasse ao seu lado.

- Não é crime dormi na cama de outra pessoa - disse Ricardo.

- Crime pode até não ser - digo depois de termina a minha comida - mas invasão de domicílio é.

- Eu não estou invadindo você me deu a chave - disse Vanessa bufando com uma cara ofendida.

- E você não sabe como eu me arrependo de ter feito isso - digo levando o meu prato até a pia.

- Podemos encerra essa discussão por aqui? - pergunta ela.

- Claro que podemos assim que você devolver a chave - digo pegando os outros pratos.

- Já começou - disse Lili revirando os olhos - vou sai daqui antes que eu também seja envolvida nessa discussão beijinho fui.

Depois de dizer aquilo Lili vai em direção a porta a abrindo: - Me liguem quando isso acaba - disse ela antes de fecha a porta - até segunda.

- Hã meninas eu acho que seria melhor se não insistimos muito nesse assunto - disse Ricardo um pouco nevoso por se mete na discussão.

- Seu namorado tem razão vamos encerra essa discussão por aqui mesmo - digo começando a lava os pratos.

- Então eu posso fica com a chave? - pergunta Vanessa me fazendo suspira.

- Faz o que você quiser - digo enxugando a minha mão no pano de prato - tudo o que eu dizer não vai fazer nenhuma diferença mesmo, mas ver se não invade o me quarto no meio da noite de novo não.


Continua... 

Amigas, amigas, sentimentos a parteOnde histórias criam vida. Descubra agora