Capítulo 11: Excluída

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Quando a aula acabou pego as minhas coisa e vou até a Vanessa que estava terminando de se arrumar: - Então... não mudou de ideia, né? - pergunto sabendo que não seria tão fácil ela deixar de esta irritada.

- Até queria, mas eu quero aquelas mudas e nada nesse mundo vai me impedir de telas - disse ela colocando a mochila sobre os ombros.

- Até mesmo a sua raiva de mim? - pergunto não conseguindo me segura. 

- Principalmente a minha raiva de você - disse Vanessa indo até a porta no mesmo tempo que sinto o meu celular vibra em meu bolso.

"[Lili@32] - Ela ainda tá irritada?"

  Antes de responder confirmo se a Vanessa tava olhando quando confirmo que não respondo.

"[Dimitriana f] - Um pouco é só eu não provocar demais que ela se acalma, espero."

- Você vem ou não? - pergunta Vanessa aparecendo na porta.

- Já vou - digo guardando o celular antes de segui-la.

- Tava falando com quem? - pergunta ela quando já estamos no estacionamento do colégio.

- Com a Lili - respondo enquanto pegava a chave do jipe - ela queria saber se você ainda tava irritada.

- E o que você respondeu? - pergunta Vanessa entrando no jipe quando destravei as portas.

- A verdade - digo também entrando e dando partida - que ainda tá irritada.

- E estou mesmo - disse ela um pouco emburrada com os braços cruzados.

- Posso coloca uma musica para alivia esse clima de enterro? - pergunto depois de um tempo.

- O jipe é seu faça o que quiser - disse Vanessa virando o rosto para a janela me fazendo suspira.

  Isso vai ser difícil - penso enquanto mexia no radio parando numa estação de musica pop.

  Mesmo com a musica tocando o silencio no jipe se tonara presente, a Vanessa não falava nada por esta irritada e eu não falava nada com medo de provoca-la aquilo já estava ficando insuportável principalmente quando acabo ficando presa num engarrafamento: - Então já decidiu em que faculdade vai estudar? - pergunto tentado quebra o silencio.

- Já - responde ela sem me olhar.

- Qual vai ser? - pergunto.

- Já que você não contou qual vai ser a sua então não tem porque eu conta a minha - resmunga Vanessa.

- Ok, então como vai o seu namoro? - pergunto tentando diminui o clima pesado.   

- Ótimo como sempre - disse ela - principalmente porque o meu namorado não me esconde segredos e nem fica esfregando na minha cara que sou a única que não sabe.

- Eu não faço isso Vanessa - digo começando a perde a paciência, mas respiro fundo para me acalmar - eu posso até ter segredos, mas eu não esfrego eles na sua cara.

- Ah não? Então o que foi isso hoje, em? - pergunta Vanessa finalmente olhando para mim - só faltava escrever na minha testa que eu tava excluída da conversa.

- Ha que droga - esbravejo jogando a cabeça pra trás - é por isso que eu não queria que alguém soubesse sobre isso.

- Então como a Lili e o meu irmão sabem e eu não? - pergunta ela.

- Porque aqueles dois são enxeridos e mexem nas minhas coisa sem permissão - respondo - acredite Vanessa se eu quisesse que alguém soubesse você seria a primeira a saber, então, por favor, vamos acabar com essa discussão e volta para a nossa amizade.

- Só se me conta o que é - disse Vanessa fazendo bico e se eu não estivesse tão estressada agora eu até acharia fofo.

- Que droga Vanessa por acaso você também não tem segredos que quer que ninguém saiba? - pergunto mostrando a minha irritação.

- Você esta gostando de alguém? - pergunta ele me pegando de surpresa.

- Pera ai o quê? - pergunto.

- Eu perguntei se esta gostando de alguém - disse Vanessa .

- Quando foi que a minha vida amorosa se tonou relevante para essa conversa? - pergunto sem nota que os carros voltaram a andar.

- Sara é serio você esta? - pergunta ela.

- De onde saiu essa pergunta? - questiono.

- O Ricardo disse que você talvez goste de alguém, mas que não leva para a sua casa porque é quase certo que eu esteja lá - responde Vanessa.

- Vanessa eu assumo que as vezes eu precise de um pouco de privacidade - digo depois de suspira - mas eu não levo ninguém para a minha casa não é porque é quase certo que você esteja lá, apesar desse ser um motivo bem razoável, mas eu não levo ninguém porque eu não estou interessada em ninguém e mesmo que estivesse eu não levaria para a minha casa.

Continua...     

Amigas, amigas, sentimentos a parteOnde histórias criam vida. Descubra agora