Capítulo 35: Reunião

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Lili: on

— Você fez o quê? — questiono quase pulando em seu pescoço, só não fizera pois a mesa atrapalhava e porque estávamos num lugar publico — Ella você realmente quer ajudar aquelas duas idiotas?

— Claro que quero — confirma a mais velha inclinada na mesa com uma das mãos sobre o queixo.

— Pois não parece — disse Viviane — por acaso não aprendeu nada com a minha situação?

— O que acabou de fazer foi uma péssima ideia — digo irritada a vendo retirar um notebook de sua bolsa e liga-lo em cima da mesa não dando a menor atenção as nossas reclamações — Ella!!

— Calma Lili ficar irritada não vai ajudar — disse Kenny me segurando quando ia me jogar em sua direção.

— Bater nela também não seria bem visto nesse lugar — disse Ricardo olhando um pouco confuso na direção da barmen.

— Sei que não, mas vai fazer eu me sentir tão bem — digo me irritando ainda mais pela pouca atenção que a outra dava a situação.

— A outras formas de se sentir bem Lili e nenhuma delas envolve me dar um soco — disse Ella olhando brevemente em minha direção — mas posso listar isso mais tarde no momento gostaria de apresenta-los a uma pessoa.

Com isso a barman vira o seu notebook em nossa direção mostrando que estava numa vídeo chamada com uma ruiva. — Alya pessoal, pessoal Alya — disse Ella — pessoal essa é o meu trunfo.

— Explica essa história direito, você não estava ajudando a Sara a ficar com aquela loira lá? — questiono desconfiada.

— Gente vocês realmente acham que essas duas estejam prontas para esse relacionamento? — pergunta Ella — porque eu não acho isso.

—E por que acha isso? — pergunta Viviane.

— Sério isso? A Vanessa precisa se descobrir como um individuo separado da Sara, ou seja, ela precisa se descobrir já no caso da Sara ela precisa se divertir pois já está lutando para ser quem é — argumenta Ella — e vamos combinar ela vai acabar se matando se continuar assim.

— Eu concordo — disse Alya — só não entendo o meu papel nisso tudo.

— Eu também não — digo não querendo engolir aquela explicação.

— Você vai ficar de olho na Sara pela gente — disse Ella — e garanti que ela aprenda que a vida é muito mais do que a faculdade e principalmente mais do que a Vanessa, e não estou pedindo para que ela namore a loira, mas sim que ganhe um pouco mais de alto estima e confiança.

— Ela se uma das duas pedisse para você ajudar-la você ajudaria? — questiona Kenny.

— Sem pensar duas vezes — confirma a barman — entendam eu só não quero que as coisas sejam muito apressadas e que aconteçam naturalmente.

— Sabe que não é muito fácil te entender, né? — pergunto já um pouco mais calma.

— Escuto muito isso — disse a mais velha não parecendo nem um pouco ofendida — mas espero que entendam que é a única coisa que quero é que elas se entendam do melhor jeito possível, mas que não abram mão de quem realmente são, afinal amar uma pessoa não é abdicar de quem é e de quem foi, mas saber o tipo de pessoa que é sem essa pessoa e ainda assim escolher ser a pessoa que é com ela.

— Por essa eu não esperava — digo surpresa com o que ouvira.

— O quê? Eu também posso ser profunda — disse Ella olhando momentaneamente para o lado com se visse alguma coisa — afinal eu meio que vivo disso e já deu minha hora.

— Pera aí a gente ainda não acabou — digo.

— Mas eu sim, porque tenho hora no trabalho, ah Alya vou ter por no grupo operação cupido — disse a barman encerando a vídeo chamada sem dar chance para a ruiva responder — e se você quiserem eu vejo como a Sara está se sentindo sobre a loira quando eu for para aqueles lados daqui á uma semana.

Antes que qualquer um de nós entendesse o que acontecera a Ella sumira de nossas vistas sendo seguido por alguém chamando o seu nome, mas prontamente sendo ignorado. — Tá, mas alguém acha que a Ella está mais estranha que o normal? — questiono vendo todos ali concordando — Viviane explica.

— Por que eu? — pergunta a outra tão confusa quanto todos nós ali.

— Porque você é a única pessoa nessa mesa que conhece a Ella a mais tempo — responde Ricardo.

— E por acaso isso é um requisito para entender aquila lá? — questiona Viviane.

— Isso significa que você não sabe o que está acontecendo? — pergunto.

— Olha eu até sei de uma coisa, mas não sei se posso falar — disse ela.

— Pode — disse todos nós ao mesmo tempo.

— Não contem que foi eu — disse ela — bem, uns três anos atrás a melhor amiga da Ella parou de falar com ela, não me pergunte o porque não sei os detalhes só sei que isso afetou muito a Ella que se tornou essa pessoa que vocês conhecem, mas também tava rolando um processo contra a nossa barmen preferida.

Continua... 

Amigas, amigas, sentimentos a parteOnde histórias criam vida. Descubra agora