Capítulo 34: Ruivinha

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  Alguns dias depois.

— Parece que as coisas estão indo bem com a Linda — disse Alya sorrindo quando olho brevemente para o meu celular.

— É, estão — confirmo o colocando em cima da mesa antes de voltar a concentra-me no livre de direito que lia.

— Quando vão sair de novo? — pergunta minha amiga sentada na minha cama.

— Não vamos, pelo menos não do jeito que imagina.

— Pera aí, como assim não vão sair? — pergunta minha amiga confusa — vocês não se deram bem?

— Nós demos — digo virando a pagina.

— Então por quê?...

— Justamente por temos nós dando bem que percebemos que não seria bom para nenhuma das duas seguir adiante com aquilo — respondo fazendo algumas anotações.

— Sara você gosta de ser infeliz? — questiona Alya virando bruscamente minha cadeira forçando-me a encara-la nos olhos.

— Eu não sou infeliz.

— É claro que é, tenha um pouco de alto-consciência pelo amor de Deus — disse minha amiga irritada — você está se focando na porcaria de faculdade como se sua vida dependesse disso e cada fez que parece acordar para o que está ao seu redor você volta para essa porcaria de bolha, então me diz o que preciso fazer para você acordar de vez?

Aquela explosão deixa-me estática, eu não sabia como responder aquilo e antes mesmo que pudesse formatar qualquer pensamento meu celular vibra mostrando que chegara uma mensagem. — Não se atreva a pegar esse celular antes de me responder — ameaça minha amiga.

— Desculpa pode ser algo importante — digo tentando pega-lo, mas Alya é mais rápida o pegando.

— Essa conversa é importante, qualquer outra coisa é irrelevante — disse ela — agora responda-me, por que é tão contra a tentar ficar com alguém só por diversão?

— Eu não sou contra — respondo.

— Pois parece. — Antes que minha amiga pudesse reagir eu pego de volta o meu celular vendo que se tratava da Ella.

''Me poem no viva-voz''

Pera aí, o quê?

Antes que eu pudesse ter qualquer outro pensamento o celular começa a tocar, me fazendo obedece-la instintivamente. — Sara espero que não esteja ajudando a concorrência — começa Ella parecendo um pouco irritada.

— Você me ligou pra isso? — questiono olhando para minha amiga confusa.

— É obvio que não.

— Então por que a ligação?

— A sua amiguinha ruiva está aí? — pergunta Ella depois de um suspiro parecendo mais calma.

— Eu tenho um nome sabia? — pergunta Alya ficando irritada.

— Que bom ela tá aí — disse Ella — oh ruivinha eu vou ter fazer uma pergunta e espero que seja sincera.

— E o que te faz pensar que vou responder? — questiona minha amiga, pelo visto a Ella acabou de entrar em mais uma lista negra.

— Porque eu vou ter ajudar a convencer essa cabeça dura a partir pra outra — responde Ella — afinal não estamos num livro pra um clichê de amor de infância dá certo.

— Pera aí, o quê? — questiono sem entender aquilo.

— Deixa eu ver se adivinho, a ruivinha aí...

— Alya.

— Tá a Alya aí estava te perguntando o porque de você parecer ser tão contra a ser feliz e sendo mais específica de não entrar num relacionamento por diversão — continua a barman.

— Calma aí, você pós escutas no quarto? — pergunta Alya que ainda não estava acostumada com as atitudes da Ella e eu nem perco mais o meu tempo ficando surpresa.

— Não, isso é contra a lei, infelizmente — responde Ella num tom desanimado.

— Então como?

— Não precisa ser um gênio para adivinhar o que se passa na cabeça da Sara — disse ela — principalmente depois de ver algumas fotos e saber o qual devota ela foi a Vanessa por tantos anos.

— Ella eu vou te tirar do viva voz — ameaço já perdendo a paciência com tudo aquilo.

— Tudo bem meu anjo só me passa o número de sua amiga antes vou adorar conversar com ela.

— Como se eu fosse fazer isso.

— Ou eu poso perguntar para sua mãe e consigo do mesmo jeito — disse Ella — e ainda posso fazer umas perguntas nenhum pouco discretas para sua mãezinha.

— Isso é golpe baixo sabe disso, né? — questiono.

— No amor e na guerra valesse de tudo.

— Que amor que guerra, tá maluca? — pergunto.

— Queria está ai só para te sacudir, Alya faz isso por mim meu anjo só para enfatizar o argumento? — pediu Ella.

— Pode deixar — disse minha amiga começando a me sacudir.

— A loira que você estava preste a dispensar, ideia horrível vamos concordar — disse Ella — já pode parar de sacudir.

— Como sabe que ainda estou fazendo isso? — questiona Alya.

— Ela não tá falando.

— Ok entendi o seu ponto — digo.

— Ótimo, marca um encontro criatura — disse Ella — beijo fui me liga depois Alya.

Continua...

Amigas, amigas, sentimentos a parteOnde histórias criam vida. Descubra agora